Domingo, 25 de Janeiro, 2009

Cheguei à aldeia e foi o desânimo, todas as plantas estavam queimadas das geadas, até as recolhidas se perderam. Não restava nem uma flor no jardim até as mais resistentes tinham morrido, tudo parecia pedir ajuda. Quando  habituados que estamos a mergulhar

a vista num mar de flores de cores variadas, viçosas ,alegres, parecendo estar à nossa espera, ontem foi uma tristeza, tudo estava sem vida.

 

Àguas passadas

 

Cansei  de tantos passos caminhar

Quebrei meus braços, de tanto embalar

Deixei meus olhos num pranto de mar

E agora no silêncio, dou comigo a recordar!

 

Deitei mãos à vida, sonhei! E a sonhar

Cheguei cansada, de tanto me dar!

Esperei, desesperei, a sorrir e a chorar

Vi a vida passar...

Agora é seguir, e o meu querer sustentar

Àguas passadas?!Uma outra a renovar!

Sou agora ,um canto novo de esperança a realizar.

 

 

publicado por rosafogo às 20:15

Olhamos para trás, o tempo passa sem nos pedir permissão e de forma veloz e irrepetível. Quando olhamos o que já passou, o que já vivemos e o que já sentimos, alapam-se em nós sorrisos, lágrimas, a vontade de repetir e a vontade de esquecer. Mas Natália, concordo consigo, também se ergue em nós, a vontade de continuar, a vontade de continuar a experimentar e a sentir o doce dos momentos com as figuras que dão cor e sentido aos nossos dias e que acalentam e aletentam a nossa caminhada! beijinhos da Rita Torrão (grupo do laró). Tem umas bonitas mãos... as suas palavras vão ser, sempre que possível, por mim visitadas.
teladosentir a 25 de Janeiro de 2009 às 21:38

Fiquei surpreendida e feliz com a visita, e feliz também com as suas palavras. Gosto de escrever, mas sou um pouco insegura daí que as mensagens que recebo me dêem força e me motivem a continuar.
Obrigado Rita, um beijinho adorei, breve também dar um passinho ao seu blog.
rosafogo a 25 de Janeiro de 2009 às 22:20

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