Domingo, 30 de Dezembro, 2007

O resumo da vida é simples, ou se aproveitou, ou se perdeu, porém jamais se voltou atrás.

Embora haja a tendência para se dizer que se voltava a fazer tudo exactamente como se fez,na minha maneira de pensar acho errado. Eu gostaria muito de fazer quase tudo diferente.

 

 

 

 

Poema solitário

 

Não sabe qual a razão deste destino

Não sabe o porquê de ter nascido!

Foi assim triste desde pequenino

Sente-se agora, pé descalço, anda perdido...

 

Perde-se nos sonhos da infância

e a Vida foge-lhe, ele o pressente!

São os dias perdidos à distância 

Apenas sonhos invictos na sua mente.

 

 

 

Esta bruma que o rodeia

que lhe tráz dor e esquecimento

Este vôo distante que nele incendeia

São o calor da vida momento a momento.

 

 

 

 

E cai na terra fria, moribundo

Esquece a razão do seu destino

Deixa a hipocrisia deste Mundo

Onde triste, perdido andou desde pequenino.

 

 

publicado por rosafogo às 00:25

Sexta-feira, 28 de Dezembro, 2007

É por natureza, uma época festiva, mas é errado festejar quando se está triste.

Tenho fé que talvez para o Ano eu me encontre sob uma nova forma física e psicológica.

O tempo tudo resolve e tudo cura,e para ajudar temos que pôr um pouco de luz, onde existe

apenas sombra.

 

 

Sonhar até à loucura

 

 

Meus olhos queimados de poesia

Abrem e fecham ao calor do sonho

Ao som das palavras que são magia

Quando o silêncio se instala, enfadonho.

 

Sedentos como riacho de Verão

Meus olhos bebem sofregamente

a liberdade que rodopia no coração

e os passos de silêncio da minha mente.

 

Descubro sonhos e a força precisa

Para  sonhar até à loucura

Adormecidos, felizes na brisa

Desta vocação que é minha ventura.

 

Fatalmente busco e fico presa

no sonho duma lágrima veloz,

na insustentável luz duma vela acesa

meus olhos tristes se encontram sós!

publicado por rosafogo às 18:32

Domingo, 23 de Dezembro, 2007

Para lá da ausência, existe a amizade.

Um campo imenso no coração de quem não esquece os amigos.

BOAS FESTAS

 

 

 

 

Ausência

 

Que companhia, me resta hoje?!

Solto as palavras que me dão alento

Há ausência, tudo me foge!

Até as recordações do pensamento

 

 

Neste dia tudo está ausente

Resta a poesia, neste triste momento

e as batidas do coração que sente,

mais a lucidez livre do pensamento!

 

 

 

Neste silêncio macio, vou chorando

Pelos instantes felizes que não tive

Até os olhos desistem, me vão abandonando.

 

 

 

 

As mãos me vão tremendo, extenuadas

Meu sangue flui e reflui, ainda vive!

Mas extingue-se o dia de tristezas ignoradas.

 

 

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 20:04

Sábado, 22 de Dezembro, 2007

Porque está doente e hoje pela primeira vez não me conheceu.

 

 

 

Tempo do nada

 

Tempo em que a dor já não faz sentido

Do nascer do silêncio que se instala

Onde só há vazio e se anda perdido

Tempo distante onde tudo se cala.

 

Tempo de ausência e de nostalgia

Duma alegria insólita que se inventa

De incertezas, quando já a tudo se renuncia

Onde já nada na imaginação assenta.

 

Tempo do nada, de passos cansados

Tempo de sobreviver num labirinto

Sem palavras, sem gestos, de tudo desalojados

 

Tempo de sonhos emudecidos

De noites vazias, já com o medo extinto

Ao abandono ficaram desejos, os corpos esquecidos!

 

publicado por rosafogo às 23:14

Quando a Vida corre menos bem, temos alguma dificuldade em aceitar a existência de Deus, porém, também é verdade que é no meio das embrulhadas da Vida que mais Dele nos lembramos.

 

 

 

 

 

Maré da Vida

 

 

 

 

 

Sinto-me tão longe, como um frio astro

Esqueci até meu tom de voz

Tenho o corpo inerte, como caído mastro

Dum velho navio, encalhado na foz.

 

Vazia de lágrimas e de memória

Perdi-me num silêncio e já sem nome

Só meu rosto!? Aí se lê a história!

E os dias!? Tantos que não há quem some!

 

Dos meus olhos cegos, rompe a àgua

Cegos dum silêncio sempre presente

Ante um futuro que adivinho de mágoa.

 

Estalam na minha mente violentas,

emoções que esqueci de viver,fiquei ausente!

Só! Como estas palavras que me saiem lentas.

 

publicado por rosafogo às 22:57

Terça-feira, 18 de Dezembro, 2007

Esperança, é uma palavra muito utilizada por todos nós, é uma palavra todos os dias ressuscitada, porque quando desanimados, pensamos nela e encontamos uma razão para continuar a viver.

 

 

Momento a momento

 

 

Neste meu dia indeciso

Anda perdida a minha imagem

Ponho nos lábios um sorriso

Junto os restos, ganho coragem!

 

Engendro meu esquecimento

Neste dia, sem horizontes

Não há recordações, nem alento

Meus desejos, são rios sem pontes!

 

Não há volta, não há regresso!

A Vida é absoluto vazio!

Vence-me o sono, já me esqueço!

 

Engendro meu esquecimento

Junto-me à solidão, amargo frio

E vivo, momento a momento!

publicado por rosafogo às 18:37

Quarta-feira, 12 de Dezembro, 2007

Os dias são cada vez mais pequenos, e os afazeres mais que muitos.

Então , com tanta falta de tempo, hoje escrevo apenas um poema.

 

 

 

 

Ruidoso silêncio

 

 

 

 

 

Tinha nas mãos a esperança

Com elas, pegava na ilusão

Mas arredei a lembrança

E perdi-me na solidão!

 

Gritei e ninguém me ouviu!

Olhei e não restava nada. Então!?

A minha esperança não resistiu!

E a ilusão foi neve de Verão.

 

Pode morrer-se de dor!

Perder-se a esperança, perder-se a vida!

E as mãos ficarem vazias, sem calor!

 

Esta vida, eu trato sem rodeios

Parecendo transparente, clara, vivida

É apenas um ruidoso silêncio de receios!

publicado por rosafogo às 15:41

Domingo, 09 de Dezembro, 2007

Um sábado a não esquecer, uma festa linda de colegas que se reencontram todos os anos

num almoço e que este ùltimo foi uma maravilha.Foram lidos três poemas meus, dois por mim e um pela minha colega Laura, que para além de ser linda tem uma voz maravilhosa.

Cantaram na nossa festa as cantadeiras da Vila de Riachos que também nos emprestaram quatro vestimentas lindas com que recebemos os colegas. Foi tal o espanto que pensavam que ía haver ali rancho folclórico de tal forma estávamos disfarçados .Houve também  um bolo alusivo ao (ano de 1954 ano em que fundámos a nossa escola secundária de TorresNovas)e no bolo o tradicional laçinho azul escuro às bolinhas brancas que as  meninas usavam no pescoço em cima da sua bata branca.

Neste ano de 2007 coube-me a mim fazer parte da direção com a colega Adi, Manel da Luz e Mário. Tivémos muitos elogios e palmas durante o evento.

 

 

 

 

 

 

 

Vontade

 

 

 

Com o poder da minha vontade

Inebriada com as palavras e seu esplendor

Vivo momentos de felicidade!

E faço exaltação ao Amor.

 

Conforto-me nas palavras destes versos

E um sopro lento, me acalma

Meus olhos de alegria ficam submersos

Desprende-se do mundo, a minha alma!

 

Num contentamento sem medida

Renasce a alegria em mim, volto a sorrir

A esperança , entra de novo na minha Vida!

 

Que ninguém duvide algum dia

Da vontade poderosa com que escrevi

As palavras que compõem esta poesia.

publicado por rosafogo às 23:39

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