Quarta-feira, 30 de Janeiro, 2008

A vida nem sempre é fácil, às vezes é mesmo violenta! Aos poucos o Outono vai-se transformando no Inverno e ficam-nos as recordaçoes  que são a nossa maior herança são um rio,  sem fim , onde se navega ora em calmaria ora em tempestade.

Hoje projectei-me para a minha infância, onde eu acho que há histórias bonitas e fiz mais um poema à minha aldeia.

 

 

 

Se te recordo

 

 

 

 

 

Minha aldeia de formosura e simplicidade

Escrevo-te este poema com ternura

Num frenesim que se agiganta com a saudade

Da criança de vento,de júbilo e loucura.

 

 

Se te recordo é porque ainda te amo!

No teu regaço tens o ouro da minha infãncia

Numa cadência quente, ainda por ti chamo!

Invoco o teu calor amigo, numa rendida ãnsia.

 

 

Resgato da memória o teu odor molhado

O fresco alvor das tuas madrugadas

E sinto o pulsar do coração apertado!

Porque tenho, tantas saudades guardadas!

publicado por rosafogo às 13:10

Quinta-feira, 24 de Janeiro, 2008

Hoje passei o dia com as minhas amigas, almoçámos juntas e depois  fomos , não podia deixar de ser... verificar os saldos, mas chegámos á conclusão de que já estava tudo muito escolhido.

Resultado, eu não comprei nada o que é quase um milagre.

 

 

Janeiro

 

A minha idade não tem data

É o espelho que me reduz ao que sou!

Atravessei séculos e já ela me mata

Neste rodar de tempo, que me endoidou!

 

Neste acontecer constante

de recordações e sobressaltos vividos

vive-se e morre-se num instante

despe-nos a vida dos sentidos!

 

Janeiro me trás a realidade que dói

Chega sempre primeiro e prossegue

Dita a verdade que me mói !

E data a idade para que não a negue!

 

 

 

publicado por rosafogo às 21:53

Quarta-feira, 09 de Janeiro, 2008
 

Quando se é jovem, não se pensa no final da história mas tudo tem o seu tempo, e para puder escolher que esse final seja feliz , é necessário que não seja demasiado tarde.

 

 

 

Nasci  Poeta

Nasci poeta!

Amo a Vida e o Sol!

A poesia é a minha arma dilecta

e eu sou no campo, perdido um girassol!

Poeta, sem eira nem beira!

Fugindo do real, vivendo da ilusão

a quem a poesia apanhou certeira

e assim fiquei poeta de coração!

Vou morrer poeta!

Meus versos são ondas em movimento

que se esbatem numa ilha deserta!

Neste poema me revelei

serei poeta a todo o momento!

Até àquele em que morrerei!

publicado por rosafogo às 17:58

Sábado, 05 de Janeiro, 2008

Com  passos de lã a chuva chegou e logo se fez acompanhar por rajadas de vento uivante, parecendo trazer com ele alguma desgraça, como já fez por outras paragens.

Deixando assim,estes dias desbotados que nos deixam ainda mais no vazio.

 

 

A margem do meu rio

 

 

 

Solto-me da margem do meu rio

Sigo na corrente em segurança

Deixo obstáculos, emerjo do vazio

Faço da Vida uma corrente de esperança.

 

 

 

Procuro o desenlace desta trama

Não quero ser fantoche do destino

O amor é bálsamo, só é feliz quem ama

Volto às àguas, com um correr mais fino.

 

 

 

Basta um impulso do coração

Sigo a maré, hasteio meu sentimento

Enfrento  o medo e a inquietação!

 

 

 

 

Solto-me da margem do meu rio

Saio , deixo tudo no esquecimento

Enfrento a existência e seu vazio

 

publicado por rosafogo às 15:32

Quarta-feira, 02 de Janeiro, 2008

A Vida tem a sua magia, mas quando esta se esgota, fica tudo um pouco desequilibrado.

O segredo reside em ter esperança, mas quando esta é um pavio inerte... o pensamento corre sem quaisquer certezas no amanhã.

 

 

Fuga

 

 

Perco-me. De mim mesma quero fugir!

Sinto-me, terra aberta, um sismo!

Quero esquecer, já nada ouvir!

Sou o silêncio, a ausência, o abismo!

 

Não posso arrepiar caminho

Desta partida de vida ou morte

Que a vida joga, já bem pertinho

do fim e me expõe à minha sorte!

 

A vida se estreita e me estreita

O tempo é inimigo que me persegue

E a morte, já a meu lado se deita!

 

Como é subtil esta proposta

Mas que me afronta e me segue

Neste vazio, onde sem chão, fico exposta!.

 

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 20:46

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