A vida nem sempre é fácil, às vezes é mesmo violenta! Aos poucos o Outono vai-se transformando no Inverno e ficam-nos as recordaçoes que são a nossa maior herança são um rio, sem fim , onde se navega ora em calmaria ora em tempestade.
Hoje projectei-me para a minha infância, onde eu acho que há histórias bonitas e fiz mais um poema à minha aldeia.
Se te recordo
Minha aldeia de formosura e simplicidade
Escrevo-te este poema com ternura
Num frenesim que se agiganta com a saudade
Da criança de vento,de júbilo e loucura.
Se te recordo é porque ainda te amo!
No teu regaço tens o ouro da minha infãncia
Numa cadência quente, ainda por ti chamo!
Invoco o teu calor amigo, numa rendida ãnsia.
Resgato da memória o teu odor molhado
O fresco alvor das tuas madrugadas
E sinto o pulsar do coração apertado!
Porque tenho, tantas saudades guardadas!