Segunda-feira, 13 de Outubro, 2008

 

Quem não entende um pouco de economia? Isto que estes Srs. falam constantemente e

que nos apavora?! Eu que quase não sei ler nem escrever apetecia-me gritar-lhes que o descalabro não é de agora!  Qualquer pessoa se vem apercebendo que quem tinha que arrecadar para si já o fez.... agora os outros que se amanhem! Mal comparado é como na

casa onde há dois animais, põe-se-lhe a comida ,um come tudo, o outro fica a ver navios.

Emagrece, adoece, mia ,ladra , e o dono volta a pôr um pouco mais , mas o grande e anafado ,volta a afastar o pequeno e volta tudo ao mesmo, ou pior.

Assim também os ricos só estão à espera que o Estado que tem o dinheirito que nos vai tirando lho entregue para que eles não percam  aquilo que sempre tiveram, ou seja tudo!

Enquanto os outros se esfolam e não têm nada. Não sei se valerá a pena lutar!

Uns roubam e á noite sabemos pela TV, outros roubaram toda a vida e ficou tudo em família.

Como não percebo de economia nem de globalização, palavras estranhas á brava, prefiro

as minhas que são simples.

 

Estes sentimentos que me doiem

 

Estes sentimentos que me doiem

Que põem minhas emoções ao rubro

Com raiva, com desejo eles constroiem

A mágoa e a dor com que me cubro!

 

São eles, lírios roxos que vão murchando

Dentro de mim, no viver que me resta

No meu peito triste se vão fechando

São rumor de vento, entrando por uma fresta!

 

Vagabundos, põem meus olhos tristes

Onde já só existe, incerteza e solidão!

Sei lá meu corpo, se ainda existes!?

 

Nesta minha viagem a terminar

Bate  inerme meu coração

Como nau perdida em alto mar.

 

 

 

publicado por rosafogo às 21:07

Quinta-feira, 02 de Outubro, 2008

Quando se caminha,como  se não se soubesse onde se vai, só, solitário, caminhando

por uma rua vazia, meditando mas esquecidos de nós próprios, aí existe tristeza.

Não há nada mais triste que um ser humano caminhando apenas com a sua sombra!

 

 

Quero  Morrer

 

Quero morrer, quero morrer!

Já que o sonho desmoronou!

Viver, para quê viver?!

Se a vida é breve e passou?!

 

Para quê ir mais além?!

Para quê tropeçar e cair?

Recuso-me, odeio o desdém!

E a piedade, que acabará por surgir!

 

Guardados tenho  meus dias

Num espaço que é tão meu!

Uns de sóis, outros de ventanias

E noutros, a vida me esqueceu!

 

Quero morrer, quero morrer!

Se é que viva ainda estou?!

Fui mulher e fui prazer!

Sou agora a noite, do dia que se deitou!

 

 

publicado por rosafogo às 20:47

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