Sábado, 29 de Novembro, 2008

 

Esta época que se aproxima, todos os anos me dá tristeza.Sinto-me confusa com tudo o

que se passa à minha volta. É certo que as crianças gostam de receber presentes, mas eu penso... como é possível tantos a morrer de fome, de guerra, uns sem família sem abrigo

sem um carinho de ninguém e outros tendo demais.É difícil aceitar viver como se estivesse

tudo bem.

 

 

Poema ao Sol

 

O Sol não morre nunca! Só se deita!

Cobre-o a noite escura!

Sua mãe , que o cuida com ternura!

Como menino travesso espreita

a madrugada!

E sua mãe que é feita de negrume

Desaparece, sem nenhum queixume

Ele então abraça a Terra sua

namorada!

Como ele me levanto e me deito

Mas  morro todos os dias mais um pouco

Nesta miserável Vida onde nada é perfeito!

E onde sou apenas um poeta louco.

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 00:11

Quinta-feira, 27 de Novembro, 2008

Ser poeta é fazer das palavras simples, palavras belas.

Poeta é um fazedor de música, deixar-se ir ao leme do destino ou quem sabe ter um dom

maior que lhe foi dado por Deus!?.

Ou será antes um remador contra a maré?

 

Bilhete de Amor

 

O Amor faz-se denunciar

Através dum sorriso

Através dum olhar!

 

Um sorriso, uma tremura

Exibe-se com doçura!

É impossível escapar...

 

Quer-se o Amor ocultar?!

Mas apenas com uma tremura

O Amor, faz-se denunciar.

 

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 21:06

Quarta-feira, 26 de Novembro, 2008

 

Hoje, foi um dia de Sol,que me aqueceu o corpo e o espírito. É sempre bom estar com pessoas que são nossas amigas e também andar no meio da Natureza nos trás um pouco

de tranquilidade.

 

Vou deixar aqui mais um poema, pois a poesia preenche-nos ela tanbém o vazio da alma!

 

 

Nosso Amor

 

 

 No mais íntimo e resguardado

Quando me abandono às tuas carícias

Fica meu rosto abrasado

Tuas mãos fazem minhas delícias!

Posso entrever enternecida

Teus olhos pousados nos meus

Ao olhar os teus,fico esquecida

Até de agradecer a Deus!

 

Nosso Amor é como um livro interrompido

Que se fecha com uma ponta de ternura

Na esperança de se ser surpreendido

Ao retomar a leitura.

 

 

 

publicado por rosafogo às 22:52

Segunda-feira, 24 de Novembro, 2008

 

Espelho, espelho que me espelhas!

E me enches de certeza !

Me atiras p'ras coisas velhas

Coisas velhas, sem beleza!

 

Para esquecer estes dias mais aborrecidos, lembro pequenos nadas que recordo e me

fazem feliz e que ainda me trazem uma lágrima teimosa.

Lembro por exemplo quando criança de escola, numa aldeia sossegada, as brincadeiras

no adro da igreja, o jogo do aqui vai  o lenço. do jogo da malha, das rodinhas mistas onde

já tínhamos´-só- na mente um namoradinho e mais lembranças que nem que viva muitos anos hei-de esquecer! A primeira leitura de letra miúda na secretária da professora que era

um passo em grande, os dedos manchados  da tinta do tinteiro existente na secretária, o caderno de duas linhas, a caneta de aparo, o quadro negro com o giz branco, ao qual mal chegávamos, as réguadas, a foto do Sr. a quem tínhamos o maior respeito do Mundo, sem

fazermos a menor ideia de quem se tratava.Enfim como tudo se passou tão rápidamente.

 

 

Um dia

 

Um dia não estarei mais aqui!

Mas tu sim ficarás por aí!

Sempre que queiras, me poderás ver!

Numa manhã de mágoa, ou ao entardecer.

 

Um dia não estarei mais aqui!

E se o recordar-me te fizer sofrer!?

Então estarei! No teu coração dentro de ti.

 

 

 

publicado por rosafogo às 20:45

Sexta-feira, 21 de Novembro, 2008

Quando era criança, parecia que o Mundo nascia dia após dia ùnicamente para mim.

Gostava de ouvir a chuva a cair, enquanto lia o jornal, sentada  pertinho da janela. De manhã

eram os pássaros que cantavam bem cedinho na  margem do rio e as flores  ... essas tal

como eu íam abrindo de mansinho procurando o nosso Sol.A saudade cresce quando lembro os verdes anos.

 

Este rosto

 

 O meu rosto?! É o meu rosto sim!

  Embora, meu rosto já sem vida!

  Rosto tão triste, como noite sem fim!

  Onde rola uma lágrima esquecida.

 

  Meus olhos?! Meus olhos sim!

  Sem verde, já tão sem cor!

  Eram esperança, são ausencia de mim

  Agora pétreos já tão sem fulgor.

 

  Meus lábios?!São meus lábios sim!

  São sombra, agora nevoeiros!

  Foram ansia, eram carmim!

  São lívida neblina de tantos Janeiros.

 

 

 

publicado por rosafogo às 20:06

Quinta-feira, 20 de Novembro, 2008

 

 

Os afectos mesmo depois de mortos, regressam sempre á nossa memória, mesmo esquecidos com o tempo, há sempre um dia que renascem. 

Hoje lembrei de mim, menina ollhando a Lua, voltei à infância, menina alegre, delgada,

dançarina, vivendo sempre numa caixinha de som, sonhando abraçar as estrelas e ter alguém com quem dividir a alegria.

Sonhava ser pássaro migrado, pousar num lugar distante, num cantinho por mim imaginado ser livre e feliz. 

 

Só eu falo

 

Cala a tua voz e ouve a minha

Na hora em que me encosto ao teu peito

Que a chama do amor, já se adivinha!

E é dizendo que te amo, que me ajeito.

 

Cala a ua voz e ouve um pouco

Do que te digo eu nesta hora

Por ti fica o meu corpo louco!

Na espera dos teus gestos, sem demora.

 

Cala a tua voz, ouve o desejo

Que se torna angústia, dentro de mim

Agora que te sinto, também vejo!

Que o teu desejo é amar-me assim.

 

Cala a tua voz. ouve o que digo

Neste meu jeito, nesta minha inquitação

Apaga a saudade, vem ter comigo

Ouve o que p'ra dizer tem meu coração.

 

 

 

publicado por rosafogo às 17:26

Segunda-feira, 10 de Novembro, 2008

 

 

 

A vida  em certos dias lembra um ermo agreste, porém logo vem o dia seguinte que trás a

doçura às nossas almas. Daí dizermos que não há nada como um dia atrás do outro.

O QUE HOJE NOS PARECE UM CHÃO ESCURO, AMANHA NOS PARECERÁ UM CÉU AZUL!

 

Às minhas amigas

 

Amiga

 

Tua palavra me conforta!

Nos dias em que me sinto

morta.

 

Amiga

Quando o silencio é atroz

e o tempo me arrasta ao sabor

a amizade que há em nós

me acalma e arrefece a dor!

 

Amiga

Então enxugo o meu pranto

e com este poema te canto!

 

 

 Também o meu agradecimento sincero ao comentário  do YALEO ,toda a sorte do Mundo

para você.

 

 

 

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  • publicado por rosafogo às 20:54

    Domingo, 09 de Novembro, 2008

     

    Viajar é construir recordações, e eu também vivo delas!

    É isso, vivo na urgência de aproveitar o tempo para percorrer mais alguns recantos do Mundo. Recordo alguns, onde possívelmente não voltarei, como a cidade do Cairo e as piramedes, o estreito de Dardanelos, o Corno de Africa, a cidade de Istambul,Nairobi

    Habana etc.Nada me faz mais feliz! Dispenço outros bens mas quando posso

    viajo, e hoje viajei com a mente a esses lugares maravilhosos que já conheço.

     

    Deixo aqui mais um poema, porque o fogo deve ser alimentado, senão morre e tudo gela à

    nossa volta!

     

     

    Dias Vazios

     

     Dias vazios

    Duma lentidão que cansa a alma!

    Num marasmo, que causa arrepios

    Disponho de tempo, mas nada me acalma!

    Que tédio lento

    que me vai pesando.

    E o destino é vento

    que passa arrasando!

    Dias de frieza

    Inerte me abandono!

    Deprimente é o Outono!

    É com subtileza

    que o tempo de tudo é dono!

     

     

    É com subtileza

    Que o tempo de tudo é dono!

     

     

    publicado por rosafogo às 21:13

    Sábado, 08 de Novembro, 2008

     

    Um tanto alheia ao que se passa,no Mundo, porque infelizmente, nada posso fazer, vou deixando seguir o meu curso e cumprindo o que me pede o coração, nesta tarde fria tento encontrar uma razão para viver, escrevendo mais um poema, que aqui deixo.

     

     

    Cogitações

     

    Se existo?

    Meus braços são agora galhos nús!

    Minhas mãos, folhas encarquilhadas!

    Meus sonhos, migalhas negras, são a cruz!

    Povoam de solidões minhas horas pesadas!

     

    Se insisto?

    Meus passos tropegos são hesitantes!

    Soltam -se-me suspiros do coração!

    São as palavras meus únicos amantes!

    E os amanhãs, não sei se virão ou não!?

     

    Se conquisto?

    A reboque, neste fim de caminho?!

    Onde tristemente, como uma criança me perco?!

    Não! Trago meus pensamentos num desalinho!

    E vivo de poesia, dela me cerco!.

     

     

     

    publicado por rosafogo às 17:56

    Terça-feira, 04 de Novembro, 2008

    As pedras do caminho, sempre se aliviam, partilhando, é por  isso tão importante a amizade.

    Planta-se, cuida-se com ternura e colhe-se...

    Depois, brota espontãnea ! Deste resultado surge em nós um bem-estar, que não queremos perder e que procuramos, tal como um pedacinho de sol, que nos aqueça.

     

     

    Nostalgia

     

    Estou cansada dos vendavais

    da Vida!

    Das horas correndo demais

    e eu na descida!

    À noite, nem sinal de sono!

    Dorida condição p'ra mim ser Outono.

    Algo se quebra nesta noite escura

    Queimando a noite, invento ternura

    Passam horas sem rumo nem norte

    Desiludida vivo um pouco à sorte.

    Nesta travessia o que se perdeu?!

    As promessas da Vida, ou apenas eu?!

     

    publicado por rosafogo às 20:42

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