Sexta-feira, 16 de Janeiro, 2009

O tempo não pára e atropela tudo quanto nos é querido.Agora que a Vida já vai a jusante, recordar o nosso rio desde a nascente é bom, apesar de termos que lembrar também

dos episódios menos felizes.Eu sou muito feliz quando volto às raízes, quando me encontro

com os rapazes e raparigas, companheiros dos meus verdes anos. Regresso sempre na esperança de voltar a vê-los e de festejar com eles mais um ano de vida.

 

Hoje talvez  fosse a saudade que trouxe consigo esta poesia

 

E o tempo acenando

 

O tempo perde-se, a vida pouco dura!

Mas a Vida assenta no tempo que resta

Na memória, lembranças plenas de ternura

No final deste trilho, nem todo ele de festa.

 

Das coisas partilhadas

Dos passos que juntos demos

Houve choros, também gargalhadas!

 

Tempo ganho, tempo perdido

Fomos à fonte bebemos!

Do real, irreal, desmedido

 

Amámos, perdoámos e tudo o tempo levou!

Num recondito da memória ainda sentida

Rasgaram-se feridas e tudo o tempo sarou!

Mas agora acenando não retarda a partida.

 

 

 

publicado por rosafogo às 16:01

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