Cheguei à aldeia e foi o desânimo, todas as plantas estavam queimadas das geadas, até as recolhidas se perderam. Não restava nem uma flor no jardim até as mais resistentes tinham morrido, tudo parecia pedir ajuda. Quando habituados que estamos a mergulhar
a vista num mar de flores de cores variadas, viçosas ,alegres, parecendo estar à nossa espera, ontem foi uma tristeza, tudo estava sem vida.
Àguas passadas
Cansei de tantos passos caminhar
Quebrei meus braços, de tanto embalar
Deixei meus olhos num pranto de mar
E agora no silêncio, dou comigo a recordar!
Deitei mãos à vida, sonhei! E a sonhar
Cheguei cansada, de tanto me dar!
Esperei, desesperei, a sorrir e a chorar
Vi a vida passar...
Agora é seguir, e o meu querer sustentar
Àguas passadas?!Uma outra a renovar!
Sou agora ,um canto novo de esperança a realizar.