Quinta-feira, 05 de Fevereiro, 2009

Ora me isolo, ora fico sequiosa de companhia, ora canto, ora choro. Hoje sinto a vida pesarosa,o Mundo a desabar. Sou uma sentimentalista sem emenda.Desde pequena que sonho por mim e pelos outros sempre na expectativa de que todos estejam bem, que tudo corra bem, mas este Mundo está de pernas para o ar e não se esperam melhoras.

 

Fecho meus olhos de vez

 

 

Fecho meus olhos de vez

Não quero mais, no espelho me vejam

Deixem lá os porques e os porquês!?

Deixem que fiquem em paz, onde quer que estejam.

Fecho meus olhos p'ra esquecer

As rugas que me vão no rosto

Já não sei bem o que é querer!?

Também não sei se ainda de mim gosto!

Meus olhos rendidos à dor que os faz doer

Fecham-se numa  solidão final

PORQUÊ? Não queiram saber!

Talvez, porque esgotaram  suas lágrimas de sal.

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 23:57

Tanta àgua na cidade! Foi-me enviado gentilmente um poema do poeta Jose Gomes Ferreira, que eu não conhecia mas que apreciei muito.

No quarto verso diz, referindo-se à chuva «está a cair pão». Então veio-me à lembrança, quando era pequena a gente da minha aldeia quando chovia perto das semeaduras, dizia que a chuva era «como pão para a boca» e depois se viesse sol de seguida era «oiro sobre

azul» era a antevisão duma seara dourada sob um céu azul de Verão. A chuva é sempre bem recebida no campo, mas na cidade assim tanta, causa alguma ansiedade.

 

Uma taça de recordações

 

Tenho uma taça de recordações

Onde vou beber, quando chega a saudade

Então choro,com o peso do tempo e das emoções

Entre um sonho e a minha realidade!

E o presente, insiste sempre em que regresse

Quer  ter-me neste futuro a abrir

E todo o meu ser estremece

Fico alheia, sem vontade de lá, partir

Que importa um futuro sem sentido?

Ou um presente que é chão cansado?!

Se o coração bate no peito dorido

E o meu sentir é um campo que não foi lavrado.

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 00:22

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