Sexta-feira, 17 de Abril, 2009

 

Regressei da viagem à Polónia, onde caminhei muitas dezenas de quilómetros a pé, para conhecer tudo quanto foi possível, numa semana. Visitei Varsóvia, Cracóvia  e os campos de

concentração de Auschwitz. No regresso fizémos escala em Frankfurt, e tivémos tempo para visitar esta cidade. Éramos seis amigos e tudo correu muito bem, e já no  regresso fomos planeando a próxima. Nesta o que mais me agradou foi a cidade de Cracóvia, que é linda,

Auschwitz que me impressionou e me levou ás lágrimas. Por fim visitámos  a mina de sal

de nome Wieliczka, descemos a 327 metros de profundidade e é um deslumbramento tem um salão enorme onde toca uma orquestra inteira, uma igreja, uma capela, lojas  várias restaurantes  e entre outras coisas faz -se concertos, bailes, banquetes, exposições, cerimónias de casamento, conferências etc. É fenomenal, tem imensas esculturas, e é património Mundial. Em Varsóvia visitamos imensas catedrais, museus, todos os memoriais da 2ª Grande Guerra, parques maravilhosos,os jardins saxónicos,assistimos a um concerto nocturno com música de Chopin e  apreciámos também a comida polaca.

No domingo de Páscoa havia tanta gente na rua e as catedrais estavam repletas de polacos com cestinhas de comida para serem abençoadas, reparamos que este povo é muito católico e a juventude está presente nestas manifestações de fé. Muito mais teria para contar, mas fico por aqui. Espero que os meus amigos se encontrem muito bem.

 

Vou deixar hoje uma poesia feita já há algum tempo, pois ainda estou um pouco fatigada

ou seja ainda não assentei arraiais, como é hábito dizer-se.

 

Num beco silencioso

 

 

Quando a saudade é forte

E nos humedece o olhar

Bate o coração á sorte

Feito marulhar do mar!

E é sempre com o mesmo ardor

A mesma esperança tenaz

Que por felicidade e Amor

Se luta, até se ser capaz!

 

Não sei o que  hoje me leva a escrever?!

Talvez o deixar-me encantar?!

Talvez por mais jovem ser

Do que a idade me quer deixar.

Tudo o que sei aprendi

Lendo muito na minha solidão

De tanto ler decidi

Dizer não!

Aos pensamentos, cor de carvão.

 

E soltar meus ais do beco silencioso do coração.

 

Quando eu morrer?!

Não restará reflexo de mim

Ninguém meu nome irá ler

Descansarei do Mundo por fim !

Nenhum nome, nenhum traço

Só o silêncio triste do cipreste

Que ali bem perto a um passo

Será minha sombra agreste.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 22:11

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