Domingo, 25 de Outubro, 2009

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 Este prémio foi me oferecido pela Poeta Maria João do blog

PoetaporkeKeusKuer, que me é muito querida

 

 

E o outro igualmente belo foi-me oferecido pelo meu amigo

Carlos Alberto do BLOG - Umbreveolhar também um amigo

de longa data que eu gosto muito.

 

 

 

Hoje lá consegui fazer o slide e tudo o resto sem ajuda,

foi um pouco difícil, dada a rapidez com que me ensinam, mas há sempre uma primeira vez para tudo.Esta viagem que fiz há uns meses atrás foi rica em fotografias e tirei tantas que até é difícil

escolher então continuei com pormenores que neste cidade, não acabam, há coisas lindas para

fotografar.

Como não consigo resolver este problema do slide nem sequer tirar a música, tem que ficar por enquanto assim, peço desculpa.

 

 

Roseiral sem rosas

 

Não mais voltarão os sonhos

Nem os laços de mil cores ao meu cabelo

Não mais os dias de criança risonhos

Nem raio de luz ao olhar. Acabei por perdê-lo!

Quem inventará para mim bonecas de trapo para vestir?

Ou rebuçados de limão para desembrulhar?!

De limão sim, matavam a sede de sentir!

Já que eu tinha era sede de amar!

 

Onde está a menina que à  chuva se molhava? 

E os jogos de cabra cega, ou à apanhada?!

Livre criança correndo atrás do arco...

Ou chapinhando na lama do charco.

Livre, e leve como seu vestido de algodão,

Quer fosse frio Inverno, ou quente Verão.

 

A memória cava cada dia mais dentro de mim!

Ergue-se uma cortina de escuridão.

Como meu rosto endureceu, o sorriso perdeu!

Hoje sou Primavera sem mimosas,

Roseiral sem rosas,

Que o tempo esqueceu.

E surge uma vontade de estar só!

Reunir todos os meus pertences,

Bem atados num nó.

Seguir por uma floresta de árvores ,

p'lo tempo enegrecidas

Porque hoje sou menina sem mãe

De olhos vazios de lágrimas ,

E de imagens já tremidas.

 

publicado por rosafogo às 20:21

Terça-feira, 20 de Outubro, 2009

 

Hoje estive a escolher algumas fotos da minha viagem à Europa Central e lembrei-me de colocar um slide, mostrando pormenores tirados em Budapeste , Bradislava e Viena de

 

Austria, para os amigos que gostem deste género de coisas. Eu adoro fotografar pormenores, mas como sabem as viagens em grupo não permitem que nos atrazemos, senão corremos o risco de nos perdermos, e eu já passei por essa experiência e sei o

que senti, de modo que as fotos são sempre tiradas numa correria.  Há também algumas onde não permitem, mas às vezes não resisto.

Espero então que apreciem.

 

Meu poema hoje, que dizer?

É um soneto...

 

A MENTE DO POETA

 

Caminhando, vai o poeta à toa!

P'lo caminho limpa lágrimas de solidão

Faz de Sol e entre searas louras apregoa!?

Profetiza, inventa um Mundo feito coração.

 

Morre estrebuchando restos de desejos

Até na despedida faz da poesia almofada!

Sonha com a Lua, com ela troca beijos

Chama-lhe sua!? Sua eterna namorada.

 

Foram seus poemas canteiros de narcisos

Plantou com loucura, também estremecimento!

Adubou com dores, tragédias e semeou risos.

 

Sua mente foi sempre fogo rubro inflamado

Noutro tempo morreu mil vezes d'amor sedento.

Sempre a alma do poema a seu lado tem caminhado.

 

sinto-me: bem
publicado por rosafogo às 20:24

Segunda-feira, 12 de Outubro, 2009
 

 

São todas flores do meu jardim, que me dão uma trabalheira, a jardinagem cansa!

Mas quando tudo está florido até eu me sinto mais jovem, vou regando, tiro as folhas

secas, tudo faço para as ver bonitas, depois quando partem é triste. As despedidas

são sempre tristes, é bom enquanto parece que elas nos sorriem, sabem que ninguém

toca que eu não deixo, só uma de quando em quando, para pôr no Santo António, que é

para Ele me continuar a ajudar, sabem, eu dou-me lindamente com o Santo, para mim é

como se só existisse ele, nunca me lembro d'outro e o que lhe tenho pedido, ao longo

da vida já é tanto que não posso ter dúvidas, ser Ele milagreiro.

Aqui ficam então algumas das minhas flores.

 

Também hoje deixo umas quadras que vou fazendo, soltas, e vou escrevendo pondo

de lado, mas hoje vou partilhá-las.

 

 

Aves Soltas

 

 

Já em mim Primavera  se fazia

Quando enfim apareceste!

Logo  em nós Amor crescia

Fui água límpida que besbeste.

 

Teu olhar negro eu olhei

Me olhaste sempre fingindo

Também a fingir fiquei 

Que Amor estava pedindo.

 

Mas hoje quando me lembro

Se seria Amor de verdade

Já nem sei se era Setembro?!

Lembro com muita saudade.

 

Quem não tem saudade do tempo?

Mesmo sendo ele malandro!

Quem me dera nesse tempo!?

Mas o tempo  foi  passando.

 

Já o tempo me está levando

Para onde? Eis o mistério.

De que me serve estar lutando

Se ele não me leva a sério.

 

Podem ser pobres minhas rimas!

Sempre tristes ou com paixão...

São como eu!? Minhas primas!

Não mentem! Eu também não!

 

Se me entrego à Poesia

Que me sustém e me absorve

Fazê-la é Dor de alegria!

Cantá-la é Dor que me consome.

 

Envio-te rosas às mãos cheias

Embora tu não me as peças!

Minhas poesias não te são alheias!?

Elas te esperam! E tu regressas!

 

 

Singelas, e leves como aves voando, no azul imenso, do céu.

 

 

 

publicado por rosafogo às 19:00

Segunda-feira, 05 de Outubro, 2009

Este Slide,  é sobre Mértola, Esta vila Alentejana é mimosa e merece uma visita, demorada,

de preferência  em tempo sem calor, porque o dia que a visitei, sofri um pouco na subida até

ao castelo. Eu acho sempre que a pé se devem fazer as visitas para se conhecer e também para haver a oportunidade de se tirarem fotos. Tirei algumas, que ficam aqui para vos dar

uma ideia ( a quem não conhece ) de como é bela esta terra.

 

 

Perdi-me do vento ou ele me perdeu?

Visitei fiz aceno à despedida,dia sem igual!

De tão bela Mértola, a Pátria em mim cresceu!

O seu rosto me devolveu o rosto de Portugal.

 

Terá o amigo, orgulhoso, que deve ser da sua terra, muitos poemas belos e deve conhecer estes lugares como as suas mãos, mas aqui lhe deixo algumas fotos que em boa hora

parei para  tirar e conhecer essas belas paragens.

 

Hoje deixo um poema  que dedico a uma colega de escola que hoje partiu... sem regresso.

 

Bordadura de hera

 

Ontem vazio de palavras meu diário. Nada escrito!

Olhei furtivamente para o meu dia

Recordações baralhadas, um sentir esquisito

E a vida  astuta como  serpente me dizia:

O tempo voa, tem cuidado inocente coelhinho.

Que nalguma esquina acabará teu caminho!

 

Mas hoje desenhei no diário uma cercadura

Assim, como que lembrando uma bordadura de hera!

Um canteiro mimoso para esquecer a vida dura

Também p'ra não me sentir objecto d'outra era.

Desenhei com uma pontinha de nostalgia

Já que o tempo se cola à minha ilharga, sem me deixar.

Recarreguei esperanças em abastança, também alegria!

E assim saboreio em passo vagaroso o chão p'ra andar.

 

E é um previlégio esta ausência de mim, este abandono.

Fico na minha solidão, felizarda esta ventura.

Esqueço as rugas do rosto, assomos de raiva e o Outono.

Aos altos e baixos que me envenenam, ponho muro.

Não faço com a Vida pacto, nem combinação.

Ela me virá à fala, me quererá ludibriar?! Mas será em vão!

Porque hoje estou em paz,

O  tempo me acirra, mas não me vence não.

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 17:37

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