Estou a ler Lord Byron, poeta e escritor inglês, trancrevo uma frase dele: Os espinhos que
colhi são da àrvore que plantei.
É bem verdade, colhemos o que semeamos sem dúvida.
Depois dum café bem forte, esfrego as mãos porque está frio, e sento-me a escrever mais
uma poesia.
Neste poema naufragado
Ninguém me pergunta se hoje estou triste?!
Porque chego com meu passo cansado?!
Que náufrago é este que existe
Neste poema naufragado?!
Ninguém me pergunta porque sufocam meus ais?!
Porque do vazio, não consigo sair?!
Que coração é este que bate demais
Neste poema, atoleiro do meu existir?!
Ninguém me pergunta onde vou, nesta viagem indizível?!
Porque trago meus olhos, toldados de tristeza?!
Que abandono é este impassível?!
Neste poema que morde o silêncio e a incerteza.