De quando em quando, fico triste, porque o não saber ou seja a ignorância é uma coisa tristonha. Eu quero aprender, ao ver fazer tudo entendo, depois de ficar sózinha, tudo se me varre da memória. Por vezes assento tudo no caderninho de notas, mas nem assim por isso
eu acho que é mesmo da idade, outros acharão que é muita informação duma só vez.
É que vejo tudo tão certinho nos outros blogs dos meus amigos e tristemente no meu há
sempre qualquer coisa que falha.
Hoje Sou
Hoje sou um triste castelo em ruína
Não resta pedra sobre pedra. estou ruindo!
Este tempo que os meus alicerces mina
É como um raio que não perdoa, vai caindo.
Hoje sou um velho castelo solitário
Sereno onde o tempo velho se faz sentir!
O vento louco duma Vida pouco solidário
Fazendo de muralha dura, que não quer ouvir.
Cai sobre mim negra tempestade
Ficou comigo só um estranho amor
E tanta emoção de poeta da saudade
Que canta, até ter na fronte gotas de suor.
Onde floresceu Vida e foi Verão
É agora sombra dum vasto arvoredo
Estéril já de amor e de paixão
Desfeito o coração e com a alma a medo.