Este mimo, foi-me oferecido pelo amigo Emanuel, do blog AmadordoVerso, com a simpartia que lhe é habitual. O meu agradecimento ao Poeta.
Antes de falar sobra a comida polaca, tenho que dizer que hoje passei a tarde, tentando meter no perfil esta rosa tirada por mim e não consegui, porque era grande, então veio o
meu neto que em poucos minutos procurou na net uma rosa vermelha e substitui a outra
florinha que simpáticamente aqui permaneceu todo este tempo. Resolvi o problema, porque
queria de facto a rosa, mas minha, como são todas as fotos do Blog. Adoro fotografar flores
e quando passeio, nenhuma me escapa.
Toda esta conversa, só para os meus amigos me dizerem que ficou mais bonito o Blog e
que as minhas folres são lindas.
Agora sim a comida ,durante uma semana, não comemos senão carne, porque peixe apenas havia arenque e salmão fumado que a nenhum de nós agradava. A comida é saborosa, temperada de molhos agridoce, as carnes são variadas e na generalidade são grelhadas, com saladas.
O prato mais conhecido são os Bigos composto por couve cozida, cogumelos e carnes picadas, dentro dum pão grande ao qual retiram o miolo.
Servem sempre sopa .A melhor era de cogumelos bravos com massa. A sobremesa
era sempre o apreciado bolo do Papa João XXIII chamado Kremóka muito simples parecido com o nosso bolo de anos. A bebida cerveja, porque o vinho não era bom.
Já me esquecia de dizer que o pato é muito apreciado assim como o joelho de porco ambos assados no forno, também têm uma morcela de sangue com arroz, que me fez lembrar as da minha aldeia. Depois de tudo isto e de tanto caminhar regressei com o mesmo peso.
Espero tenham gostado da ementa, para mim o melhor era o ambiente sempre alegre e florido dos restaurantes talvez porque era Páscoa e eles vivem-na intensamente.
O Segredo
A noite instala-se, o dia fica distante
A Vida apressa-se, longe vai o passado
Resta agora ,melancolia, zumbindo inquietante
Fica o olhar num vazio desesperado.
O que a solidão dos anos faz?!
Fica-se na procura do tudo e do nada
Um sono mal dormido e de sonhar incapaz
E fica no peito, uma dor danada.
É o peso da vida, as costas curvadas
E vai-se contando o tempo, todo ele idade
A memória não responde, respostas caladas
E tudo o que a Vida nos ofereceu é já saudade.
Mas eu sou forte, é esse o meu segredo
O tempo é já pequeno, e algures dentro de mim
Há uma criança que do escuro tem medo
Deixo a noite correr, lembro o começo esqueço o fim
Porque sou poeta, sou ave que renasce
Ora morro, ora vivo, é este o meu viver
E logo passa a noite e o dia faz-se
É este o meu jeito, enquanto Deus quiser.