Domingo, 03 de Maio, 2009

 

Não é facil falar do que nos magoa, talvez porque o tempo ainda não suavizou a dor.

Hoje vou postar um poema pequenino dedicado á minha mãe e a todas as mães que

 disseram adeus.

 

MÃE

 

 

A laranjeira floria

E a minha mãe partia!

 

A laranjeira está em flor

Hoje a recordo com Amor!

 

O dia estava lindo

Ela me deixou sorrindo!

 

A laranjeira floria

E a minha mãe partia!

 

O céu de azul se vestia

Adormeceu, sonhando

Fechou os olhos sorria

Sem querer, me foi deixando!

 

Minha mãe, sabia ler

Meu caminho acompanhou

Ensinou-me o seu saber

A ela devo o que sou!

 

A laranjeira está em flor

Hoje a recordo  com Amor!

 

Apertou a minha mão

E a laranjeira floriu

E só do meu coração

Ela ainda não partiu.

 

 

Eu a trago dentro de mim

Neste caminho, feito saudade

A dor  mesmo não tendo fim

O tempo a fará suavidade.

 

A laranjeira floria

E a minha mãe partia!

 

A laranjeira está em flor

Hoje a recordo  com Amor!

 

Inconsolável, ficou  meu ser

Comigo,ficou  seu último sorriso

Era torre de marfim p'ra me defender

Agora! Vem dela ,a força que preciso!

 

 

 

 

 Amigo Eduardo, como vês o teu ramo fez maravilhas aqui no meu Blog, á tua e á minha

e a todas as mães, com todo o nosso carinho. Agradeço também és um bom Amigo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me:
publicado por rosafogo às 19:54

Olá rosafogo!

É por estes sentimentos que existe a saudade
é nestes momentos que paramos para pensar
recordamos estes amores para a eternidade
que da nossa memória nunca se vão separar

Beijo grande.
manu a 3 de Maio de 2009 às 21:41

Que bom ter vindo ao meu espaço e ter-me deixado esta poesia sentida, obrigado meu amigo

Mãe é cordão que não se corta
É amar, amar, sem condição
Finda a Vida, mesmo já morta
Vive sempre no nosso coração.

Boa semana e um beijinho de amizade
rosafogo a 3 de Maio de 2009 às 22:26

Mãe, ser que de nós cuida sem nada exigir, acompanha-nos pela vida fora, vê-nos desabrochar, faz-nos gente, colo sem igual que torce por nós, connosco e que nos ama por tudo o que somos, por tudo o que não somos, pelo que temos e não temos, ama-nos assim e mais nada!

Um beijinho enorme, lindo e gracioso poema, colo que guarda com saudade!

Rita
teladosentir a 3 de Maio de 2009 às 21:44

Como é gostosa a sua presença, até parece que lhe adivinho os passos, vim até cá e logo vim ler as suas palavras,belas,verdadeiras. Mãe é mesmo assim ... ama-nos e mais nada!

Mãe tem o Sol no rosto
Há chamas no seu sorriso
Meu peito ao seu eu encosto
É a raiz profunda que preciso.

Beijinho grande, com muita amizade


rosafogo a 3 de Maio de 2009 às 22:32

Natália

Não queria de deixar de vir aqui hoje, dar-te um abraço solidário de mãe para mãe!

Vi a tua laranjeira de aroma de saudade mas...eternamente florida!

Beijo com um sorriso
Utopia das Palavras a 3 de Maio de 2009 às 23:39

Como eu gostava de colher azedas
Com minha mãe,na sua minha mão
Hoje, sem ela pus velas acesas
Ao Santo da minha devoção.

Esta história das azedas, ainda há pouco tempo ela me contava repetidamente, que ao voltar da creche, apanhava as ditas azedas pelo caminho, quando estas estavam floridas.

Querida Poetiza, para ti também um grande, grande abraço, obrigado pelo teu passar, foi muito bom.
rosafogo a 4 de Maio de 2009 às 00:20

Obrigado por utilizares o meu ramo, Mas o que me sensibilizou mesmo, foi o teu lindo poema dedicado aquela que como diz o Drumon, nunca morre, no nosso coração. É lindíssimo Parabéns. Amiga, e um beijinho de um amigo que te entende bem, pois também a minha já partiu. Eduardo.
Fisga a 5 de Maio de 2009 às 12:30

Olha amigo

Como elas não gostariam de nos ver tristes, vamos viver a Vida.
Ainda bem que gostáste, eu acho que as rosinhas vermelhas ficam sempre bem.
Beijinho, obrigado

Olá amiga Rosa. Sabes as vermelhas têm a particularidade de simbolizar o amor, mas para mim elas são todas muito belas, eu adoro rosas. Elas as Mães, gostavam de nos ver e nós a elas nem se pergunta. beijinho amiga. E tudo de bom. Eduardo.
Fisga a 5 de Maio de 2009 às 17:07

rosafogo

Lindo poema às nossas Mães. Com ternura, Maria luísa
M.Luísa Adães a 5 de Maio de 2009 às 14:49

Obrigado Mª Luisa
Com toda a ternura um beijinho grande
para ti
Volta sempre, que és bemvinda!


rosafogo

Obrigada pelo teu poema e por responderes à minha resposta.
Bem Hajas!

Mª. Luísa

Há momentos na nossa vida que nunca mais se esquecem e que nos surgem acompanhados desses contrastes marcantes!
" A laranjeira floria
E a minha mãe partia"
Bonita a sua homenagem a todas as mães que já partiram. Pela minha parte, um grande obrigada e um terno beijinho.
Maria de Jesus a 5 de Maio de 2009 às 23:04

É difícil, a dor não desaparece, sempre desliza na nossa memória e no nosso olhar, a sua figura, a sua voz, as conversas tantas vezes repetidas das coisas do passado e principalmente os últimos dias que marcam deveras.

Mas a Vida é assim, e assim continuará.
Lembro-me muito daquela frase que a gente da minha aldeia dizia:

«Filho és pai serás!
Assim como fizeres
Assim acharás!»
É interessante, porque eu fiz tudo o que podia pela minha, no entanto nunca me perguntei se as minhas filhas farão o mesmo por mim. Muito menos tenho coragem de lhes perguntar, elas acham que ainda sou muito jovem e ficariam muito zangadas, acho.

Um beijinho Mª Jesus
Obrigado eu pela sua apreciação, fico contente por ter gostado


Querida Tia

Adorei a homenagem à minha avozinha de quem tantas saudades tenho e em quem penso quase diariamente. E as tuas filhas, minhas primas, terão toda a razão… És de facto muito jovem para pensar nessas coisas. Seguindo os teus conselhos… vive a Vida! Viaja, sorri, ama! Quando chegar a altura estaremos cá para te apoiar.

Um beijo grande da tua sobrinha Vera.
Sobrinha a 7 de Maio de 2009 às 17:06

Minha querida sobrinha, só agora dei pela tua mensagem. Que querida que tu és com tantas palavras doces, que me comoveste. A tia não se esquece de modo algum das sobrinhas a quem quer como se suas filhas fossem.Para mim és especial, sei que posso contar contigo, obrigada.
Já que não te tenho telefonado aqui te deixo um grande abraço extensivo ao meu sobrinho Nuno.
Que tudo vos sorria!

Beijinho grande da tia
Natalia
rosafogo a 7 de Maio de 2009 às 18:30

Oi Rosa...Poema lindo! Arrepiante!
Beijinhos
Emanuela a 6 de Maio de 2009 às 01:50

Olá Emanuela, grata pela tua visita.
É como dizes, a depedida, é sempre triste, ainda mais quando sabemos que é para sempre.

Beijinho grande

Olha amiga esta mania que tenho de não ler o que escrevo, é um defeito que me ficou dos anos que fui dactilógrafa, só que nessa altura tudo saía correcto, agora... mas eu queria dizer que a « despedida» essa sim é sempre triste.

Um beijo
rosafogo a 6 de Maio de 2009 às 10:31


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