Segunda-feira, 15 de Junho, 2009

Mimo da minha querida Poeta Mªa João do

BLOG POETAPORKEDEUSKER, obrigado amiga pela gentileza.

 

Como leitora daquilo que escrevo, humildemente atrevo-me a dizer que gosto muito, mas nem assim a insegurança é menor, sempre com medo de aqui colocar a poesia.. É como se aqui fosse uma sala de teatro onde eu  sou  o actor  representando o papel de poeta, exigindo  de mim que não falhe .Como leitora noutras paragens, emociono-me com o que leio, acho sempre maravilhoso, porque a poesia para mim é magia. Pergunto será que

a insegurança é defeito de se ser poeta?! Também aos poetas, peço desculpa por me considerar um deles.

 

 

 

Regresso sempre ao poema

 

 

As palavras vão nascendo sem destino

Companheiras constantes na noite que dura

Saem prodigiosamente da minha boca e são mimo

Que eu semeio e colho com ternura.

Irradiam luz, são claras como água!

Ajustam-se ás alegrias e ás tristezas

Dizem não haver só felicidade, também mágoa

Acompanham-me nos dias felizes e nos de incertezas.

 

De insónias e do silêncio, são surgidas

Da erosão da memória, que já se aquieta.

Do santuário do meu íntimo saem polidas

Palavras mágicas sonham poesia e o poema é sua meta.

Nelas já não ouço a toada do meu canto

Nem vejo a alegria do meu olhar

Ao rio feito saudade entregaram meu pranto?!

Ás montanhas o meu eco foram levar?!

 

Misteriosa  pandora que  trago comigo

Obsessão, que teima em não desarredar e me alucina

Caixinha, pronta a guardar o tempo que é meu inimigo

Também a coragem, sem coragem  que é minha sina.

Regresso sempre ao poema, como se fosse meu cais

Aqui neste lugar, de parir poesia na despedida

Já ouço os trovões, mas apesar dos temporais!?

Farei com que o barco, volte sempre ao ponto de partida! 

 

publicado por rosafogo às 15:58

A humildade,faz parte de nós.
Mas essa insegurança toda, não tem razão de ser.
Escreve lindamente minha amiga.
Um abraço
CASIMIRO COSTA
casimirocosta a 15 de Junho de 2009 às 22:07

Olá Amigo Casimiro

Também sua palavra é de força e de conforto, mas a insegurança faz parte da minha maneira de ser, embora também me sinta corajosa, só assim é possível trazer até este espaço sentimentos e emoções dum caminho que já é longo.

Passo a Vida olhando o Céu
Eu poeta que mal sei ler?1
Mas porque Deus veia me deu
Vou desbravar, enquanto viver.

Um abraço meu amigo
Natalia
rosafogo a 15 de Junho de 2009 às 23:26

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