Domingo, 16 de Agosto, 2009

 

Na aldeia, que mais se pode fazer?! Ler, ouvir música, tratar do jardim depois do sol~pôr,

e dar uma voltinha já quase ao anoitecer, para apanhar o fresco da noite. Nesta aldeia, passa um rio de nome Sorraia, um rio de leito largo, margens cheias de curvas, onde

crescem imensos salgueiros, e outras espécies de vegetação mimosa verdejante, que

apetece olhar, nela pousam as garças, as galinholas de água, cegonhas e mais que eu

santa ignorãncia, não sei os nomes. Depois há também os grilos e as cigarras, que com o

calor enchem de melodia as margens e os campos em volta. E assim passam os dias

e  por aqui ando.

 

O poema que hoje deixo, fi-lo, duvidando se haveria de postar ou não, porque embora o tenha feito sentidamente, acho-o um pouco pobre... mas vou arriscar, me dirão os amigos o que acham.

 

Empurro a noite

 

Às vezes me encho de raiva

Fico inventando um pouco  de  felicidade

Quero que o Mundo saiba

Que sou criança!?  Só confundi a idade.

 

Solto meus anjos e demónios

Esqueço as insignificãncias da Vida

Meus risos são infinitos!

Meus choros?! Esses malditos!

A Vida é coisa esquecida

No meio das coisas perdidas.

Mas não me dou por vencida.

 

Empurro a noite, levo-a à minha frente

Já me perco um pouco da realidade

Esqueço o passado e até o presente.

Conservo só o sabor da saudade.

Criança sim sou!

Ou esqueci a idade?!

Lembro agora, só sombra estou.

Encontrei minha verdade.

 

 

 

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 20:36

Que saudades da minha aldeia!!!!! este ano nem lá passei.

Qto ao poema Natália, se chamas a isto pobreza!!!!!! eu diria que já o titulo tem o seu encanto incondundivel!!!!

Um poema lindissimo, cheissimo de sentimento, eu adorei minha amiga.




Bêjuuuuuussssssssss
*FreeStyle* a 17 de Agosto de 2009 às 04:30

Olá amigo

Cheguei duns dias, que não sendo férias própriamente, deram para um passeio, que me soube bem.
gostei de te encontrar, obrigado p'lo comentárrio e desejo que tudo contigo esteja bem.

Um abraço com amizade e todo o carinho
natalia
rosafogo a 22 de Agosto de 2009 às 21:30

Natália criança que foste, mulher que és
Caminhando descalça por entre os salgueiros
Nas águas do Sorraia molhas teus pés
Escrevendo poemas para um mundo inteiro

Se não te dás por vencida, como afirmas, onde está a pobreza nas tuas palavras?

Um abraço,
João
noitesemfim a 17 de Agosto de 2009 às 09:32

Olá João

Não deu para te agradecer mais cedo, pois estive uns dias fora, obrigado pela
tua gentileza, gostei da quadra que me deixaste, é bom chegar e ter a palavra dos amigos para
ler.
Obrigado p'lo carinho
abraço
natália
rosafogo a 22 de Agosto de 2009 às 21:33

Escreve, descreve, mostra-nos pedaços de ti.
Eu gosto.

Um abraço
noitesemfim a 23 de Agosto de 2009 às 01:51

Criança porquê, minha amiga? São assim tão belas as recordações?

Acredito que sim! Mas todas as idades têm o seu encanto :

o que se aprende ao longo de uma vida ,
o que se sofre ao longo dessa mesma vida,
os ensinamentos que vêm do Alto
e nós os captamos através do sofrimento,
os "dons" que nos são entregues em bandeja de prata,
os filhos que nascem e crescem
e todo o aprender de coisas distantes e complexas.
Isso não conta?...

Criança para quê, minha amiga, se todas as idades
nos dão força e esperança...
E os dias correm como a água do mar
e retornam à terra,
numa apoteose sem fim.

Que bom crescer
reconhecer o Passado
Viver o Presente
e aguardar com saudade
O ignoto Futuro,
distante ou não
e não conta, não importa,
Interessa é viver
cada instante,
como se fosse criança!

beijos para ti e teus versos,

Maria Luísa
M.Luísa Adães a 17 de Agosto de 2009 às 17:26

Olá amiga

Que bom chegar e dar com a tua presença
sempre aguardada com carinho

A vida sempre me deu solidão
Agora que os meus partiram
lembro com saudade o meu sítio
talvez porque lembrando, os sinto por perto.

Tantos anos, sempre a ver partir
a viver sózinha, a criar
sózinha
à chegada a alegria, logo passado
dois dias a tristeza da partida
uma vida inteira
que me marcou.
Sempre foi assim desde a 1ª semana

Agora, sim tenho companhia, mas
as feridas não se curam, talvez nunca,
A vida na cidade sem família não foi fácil.

Bem ao contrário
o futuro me amedronta sim
e me vejo outra vez, na solidão.

E para ser sincera, não consigo encarar
com naturalidade o que me espera, a toda a hora
me vem ao pensamento.

Mas te agradeço as palavras, porque tu sim és uma mulher de coragem,
enfrentas com mais à vontade este tempo que passa.

Um abraço amiga
fica bem
natalia




rosafogo a 22 de Agosto de 2009 às 21:49

Eu já respondi
na vez primeira
em que te escrevi.

Respondi a tudo
e tentei explicar
a diferença
muito pouca,
de quem parte
e de quem fica

Deixei tudo numa outra resposta
E agora te peço,
vai ao meu blogs
se possível
e lê , um pequeno detalhe,
do nosso amigo "Fisga"...

Beijos e obrigada,

Maria Luísa

Natália! Sempre seremos crianças, na nossa saudade e tanta é a verdade que muitas vezes dói, magoa os sentidos quando pensamos que algo que tínhamos na mão, já não o temos e se desfaz
entre os dedos como a simples areia que um dia pegamos com nossa mão pequenina! O rio sempre lá estará, de noite de dia ou na madrugada com o sons serenos e o cantar melodioso. Assim devemos escrever como o fizeste neste poema o teu sentir do instante. Estou de volta por mais uns dias.
Beijinho de amizade Lisa
maripossa a 17 de Agosto de 2009 às 18:10

Boa amiga

Quero agradecer-te a presença e as palavras sempre amigas.
Tal como dizes há sempre a criança em nós, continua apesar dos anos
e há dias em que não acredito, que a vida passou nesta correria.
Também estive ausente, e possivelmente sairei de novo, procuro aproveitar
o tempo para dar alguns passeios, que não tive oportunidade de fazer, enquanto
mais nova.

Amiga, grata pelas tuas palavras sempre carinhosas
Um beijinho, passa bem
natalia
rosafogo a 22 de Agosto de 2009 às 21:56

natália

com a pressa não cheguei a dizer o mais importante.

Tudo quanto é escrito com amor, simplicidade e dúvidas é bom! O que escreveste é muito bom, muito sensível, tal como tu és.

Não duvides de ti - nunca!
não duvides da subtileza do que escreves,
não duvides das tuas capacidades,
e da tua sensibilidade, verdade,
e de todas as coisas boas com que Deus te dotou.

A tua prosa está muito boa e o poema é lindo,

desculpa, há pouco, não ter dito isto,
mas estou de férias e por vezes o tempo me distrai
e não tenho a concentração costumada.
Parece-me ter sido fria. na análise que fiz...
Perdoa-me!

Beijos,
Mª. Luísa
M.Luísa Adães a 17 de Agosto de 2009 às 21:37

Olha amiga há dias que a criancice e a nostalgia, tomam conta de mim.
Daí o meu modo de escrever, sempre com muitas dúvidas e saudade à mistura.
No início quando comecei a postar, isto era tudo tão íntimo
tão meu, que era tão sómente o lugar onde deixava palavras de desabafo.
Hoje que tantos amigos me visitam, as dúvidas e preocupações duplicaram, e mesmo
tentando ser diferente, não consigo, hei-de acabar assim, mas tudo isto
já faz parte da minha vida, a escrita os amigos, tudo faz parte do meu dia.
Mas não duvides tenho
sempre medo de vos decepcionar.
Veremos até quando, vou ter capacidade para estar convosco.

Eu sei que é tudo muito simples, mas é o meu modo.
Fico sempre feliz quando te encontro, e hoje estou sem graça , pois não há nada para te perdoar, mas sim
para te agradecer, pela tua preocupação na análise que fizeste.

Embora atrasada, deixo o meu agradecimento, desejo-te óptimas férias, e tudo bom que a vida te possa oferecer.

Beijinho
natalia
rosafogo a 22 de Agosto de 2009 às 22:18

Natalia

Eu estava preocupada com o teu silêncio, não habitual. Mas é provável que estejas de férias.
Eu estou de férias desde a minha partida para o Brasil e a minha chegada a Portugal.
Férias continuadas, mas agora tenho comigo o pc.

Entendo a tua forma de escrever,
tem muito da tua maneira de viver,
Tem muito ou tem tudo, não sei!

Mas gosto de te receber,
Conversar um pouco do Nada
Que tenho para dizer.

E a tua presença
tornou-se visível,
no meu responder.

Assim," Sinto a Tua Falta"
Aqui e ali
Eu sinto "A Tua Falta".

Percebo que a tua vida
Tem sido uma vida isolada.
Toda a Vida!

Uns foram crescendo
E foram partindo
Outro ficou,
Sempre!

Depois de partir
Vezes continuadas,
Durante uma Vida.

Foi este o teu Destino!

E o meu ?

Sempre de partida
Nunca de chegada...

Sou mais forte
Dizes tu?

Não sou!
Sou, um pouco diferente
Distanciada do tempo
Tentando esquecer ausências
E não viver para "Elas"...

E escrevo
ficciono sentimentos
Desilusões,
Tormentos,
De uma vida
Incompreendida,
Sempre...

Mas aceito
O que Deus
Me concede
por momentos,
por tempos
muito breves.

É esta a diferença,
Não a força
ou coragem.

Mas tenho de aceitar
É mais fácil
E sofro menos...
Muito menos.

E o tempo vai passar
Um dia vai mudar,
mas não vou pensar
no que pode vir.
Tenho de Partir!

Gostei muito da tua presença,
mas me parece
que também,
Tenho de aceitar!

Minha amiga

Pensando bem
és tu que estás com a razão

Para quê ficar presa ao que não tem remédio
Mas que posso eu fazer?
Será infantilidade?
Às vezes penso que sim
Sabes que eu não consigo lidar com a morte
Saio dum cemitério completamente definhada
Não encaro com vontade um cipreste
tenho horror a tudo isto

Dir-me-às
mas isso não é normal, nessa tua idade!

Como isto outras coisas,
que eu prefiro nem falar
nem que me surjam no pensamento
porque o sofrer é real
Podes crer
Não, não é invenção
Esta da idade é outra,
que tanto me aflige.

Mas eu não quero importunar-te
com os meios receios.

Quem me dera ver tudo sobre outro prisma
com mais àvontade, quem sabe não seria
bem mais feliz?!

Beijos amiga e desculpa mais este desabafo

natalia
rosafogo a 24 de Agosto de 2009 às 00:29

rosafogo

Sinto-te numa de partida para outros lugares, outras pessoas a quem possas ver e conviver.

O mundo Virtua,l a partir de determinada fase, cansa e nós ansiamos por mais, não sabemos o porquê.

Procuramos outras pessoas, outras vivências, outras conversas, esquecemos umas, conhecemos outras.

Mas a tal felicidade, não se encontra aqui e ali, no saltitar de um lugar para outro lugar. Não existe, talvez!...

E eu senti, em ti, sem te conhecer, isso mesmo que acabei de dizer.

Se fosse infantilidade, tu não procuravas, nem te apercebias que a tinhas.

Então é maturidade, mal compreendida.

Quem pode, em verdade, lidar com a morte? Ninguém!

Eu, por exemplo fraco, não entro num Cemitério, não gosto dos Ciprestes e me confunde o Final! Medo? Talvez...

Vivo a minha vida - não sei se vivo, pois eu não sei viver! E quem me ler com atenção e amor, me conhece, sem dúvidas,
pois eu sou transparente como Cristal.

Sou diferente? Sim, sou diferente - mas ser diferente não significa nada de positivo - apenas contradicção.
Eu escrevo com notas altas e baixas de acordo com o sentir. Mas ser poeta é ser esquecido, mal entendido e abandonado
em qualquer altura.
Não confio nos amores prolongados,
Não confio na chamada Amizade...

Sei que tudo isso passa quando eu menos esperar e vou sofrer - pois a minha sensibilidade é doentia.

Eu seria feliz como pessoa comum - assim, não posso ser, pois analiso comportamentos humanos e pressinto
à distância o afastamento, inevitável, apanágio da natureza humana.

E no Mundo Virtual, não encontro o que procuro. No mundo Real, também só encontro decepcões e pesar!

Eu devia procurar e entender a "lógica", mas não tenho forças para isso.

Como vês, isto é quase uma confissão! Nada vou esperar, mas te entendo melhor, do que possas pensar!

Com amizade verdadeira,

Maria Luísa


Pobre? Não!Muito rico! Está lindo amiga.
Um abraço.
Casimiro Costa
casimirocosta a 18 de Agosto de 2009 às 09:49

OLá Amigo Casimiro

Então que tal as suas lindas festas?
Motivo de orgulho, ainda há coisas nossas bem bonitas.
Este ano não deu jeito, a minha filha estava no sul de Espanha e
passámos uns dias poucos com ela, mas para o ano gostava de ir aí acima,
Sabe amigo quase todos os anos vamos ao Norte, ficamos em Aveiro, depois Bragança, Braga
Gerês, e voltamos.

A próxima será também para conhecer mais algumas aldeias serranas, que eu adoro.

Um abraço e o meu agradecimento pelas palavras simpáticas e amigas.
natalia
rosafogo a 22 de Agosto de 2009 às 22:23

Todos nós somos um pouco crianças,
deixa sair a criança que há em ti,
esquece a idade
salta, canta e ri.

Porque eu tb já disso vivi
mas continuo a viver
deixo sair esta criança
muitas vezes sem saber.

Beijinho cintilante ***
♥ Flor Cintilante ♥ a 20 de Agosto de 2009 às 23:08

Olá Minha Flor cintilante

Vou fazer tudo o que me dizes
Vou soltar a louca em mim
Temos que ser felizes
Eu acredito que sim!

Minha querida obrigada, pela presença, só agora te respondo porque andei na galdeirice, coisas de gaiata!

beijinho
natalia
rosafogo a 22 de Agosto de 2009 às 22:27

O Sorraia, esse afluente do Tejo, é realmente, em certos trechos, um rio bonito, com salgueiros, como a Natália diz, e por vezes com relva nas margens, sobretudo aí junto de Coruche.
Quanto ao poema, que a Natália diz ser um pouco pobre, não o é, e o título é significativo de sonho, imaginação, sofrimento, esperança, ânsia para o dia seguinte, e, como de costume, como acontece com tanta gente, com poetas também, mostra a sua indecisão em aceitar a sua actual idade e as consequentes «rugas», e daí o seu conflito psicológico entre a saudade, o riso puro, a liberdade infantil, isto é, a criança, e o que agora é, com indecisão, ansiedade, algum medo, sem poder voltar atrás, isto é, a adulta, e daí a ânsia de empurrar ou revolver a noite para tentar encontrar nela ou além dela de novo a criança ou a adulta quase feita criança, e a noite não a vai satisfazer, e cai em si de novo.
Oh, Natália, veja em cada dia, em cada idade, um dia ou uma idade novos, com coisas boas. O tempo não anda para trás. E lembre-se de que a criança que fomos ainda está em nós, só é preciso renascê-la, despertá-la ..., precisamente com sorrisos, curiosidade, sonhos, liberdade, etc., que ela tinha. Como? Não sei, isto é, cada um é que deve descobrir. O mal é que os adultos deixam de ser crianças em parte porque querem, mas sobretudo porque se prendem nas teias de preconceitos, conceitos, normas, leis, etc., dos adultos, quase matando a criança que cada um era ou tinha.

Um beijinho amistoso para si.
Mírtilo
Mírtilo MR a 23 de Agosto de 2009 às 23:29

Bem-vindo amigo Mírtilo, como fico grata, pela presença e pelas palavras que me deixa.
Adescrição que faz da minha poesia de palavras simples é impecável e bem aquilo que eu sinto
e que em prosa não consigo descrever.É bem visivel a minha não aceitação o meu negar contínuo
desta idade que me aterroriza, e a cada dia me envelhece, p'ra quê negar, dizer que me sinto bem
que é agradável, que o meu sentimento é de alegria, só porque estou vivendo?! Como não consigo,
vou desabafando em jeito de poesia, bem ao meu jeito, sentidamente. No fundo não passo duma criança,
daí o não entendimento dos adultos a esta minha revolta. Sinceramente também acho que há coisas na Vida
que está na hora de eu encarar, mas está difícil.

Obrigado meu amigo pelas paciência e pela generosidade do tempo que me dedica.

Um abraço
da amiga natalia
rosafogo a 24 de Agosto de 2009 às 00:22

Rosafogo

"Empurro a Noite"

Por vezes a noite se torna interessante,
traz-nos pensamentos de coisas de encanto
e olhando o Infinito ao longe
eu conto as Estrelas...

Uma delas é minha
não a dou a ninguém,
num dia de partida
no caminhar noutra vida.

Eu a vou encontrar
e lhe vou pedir ajuda
para me encaminhar.

E ela, a minha Estrela
vai ouvir, sorrir e me abraçar.
Aí eu vou sentir,
encontrei minha luz
e conheço o caminho
Não vou voltar,
Não posso querer voltar!

Rosa tem força e fogo,
Empurra a noite
Procura o dia
E a alegria
De conhecer,
Toda a espécie de amor
Que encontrou no seu viver.

Nostálgico e belo tudo quanto escreve,
mas eu "sinto a sua falta"

Maria luísa
M.Luísa Adães a 1 de Setembro de 2009 às 19:03


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