Segunda-feira, 24 de Agosto, 2009

 

 

Hoje um dia igual a tantos, com pouco bulício, aqui por casa um pouco de silêncio, e a esta hora só eu e os meus pensamentos.

Hoje de tanto escrever sobre quanto me custa o caminhar nesta vida, principalmente por

ver passar tão rápidamente o tempo me lembrei:

Como não tenho razão, para mim a velhice a comparo a água estagnada, inquinada que serve para quê?! Enquanto a juventude essa sim é água pura brotando da fonte bem

cristalina.

 

Hoje estou como este mar, deserto mas calmo, e vou deixar uma poesia um tanto sentida.

 

Palavra sentida

 

 

Tudo a ruir!

Como castelo de areia

E o futuro por definir

Ardendo meu sangue em cada veia.

Rasgo meus pés pelo caminho

Fico desfeita no sonho

Abutre é o tempo, nele adivinho

O meu desmoronar medonho.

 

Patéticamente, tudo em mim se agita

Nestas horas onde tropeço

Os gestos, as palavras, tudo em mim grita

Mas nada tem retorno, nem recomeço.

 

Minha palavra já se inventa

Minha carne se abre em ferida

Impensada história, saudade já lenta.

Meu percurso ignorado, palavra sentida!

 

sinto-me: serena
publicado por rosafogo às 00:32

Olá amiga Natália. Desculpa, mas é assim: Quando cheguei aqui, eu tinha uma parafernália de mensagens e alguns comentários para responder, e foi o que tentei fazer dentro do possível. Gostava de te ter respondido, com mais celeridade, mas foi o que se pode arranjar. Mas lembra-te que eu sou aquele amigo que não é fingido. Olha amiga Vou aproveitar para te dizer que as noticias que aí vêem não são boas, pois para a semana vou estar de novo ausente. Eu só estou chateado, porque não me perguntam se eu posso ir. É assim Na semana de tantos a tantos, preciso de si. E eu não sei dizer que não e nem mostrar má cara pois estão em jogo os netos. Que não têem culpa de nada. Mas as coisas vão mudar, longos dias tem um ano. Amiga Natália tu sabes que eu não sou de etiquetas. Um beijinho E tudo de bom. Eduardo.
Fisga a 25 de Agosto de 2009 às 09:33

Comigo não tens de ficar preocupado, nem que te sintas pressionado a visitar-me, como vês eu também só
respondo quando posso e o mesmo com as visitas. Mas tu és um bocadinho culpado, porque estás sempre presente
e depois estranhamos a tua presença. Quanto à vida em família também te compreendo bem, os meus são gente
crescida e ainda me prendem, quase diáriamente. Eu a semana que vem também possivelmente vou apanhar um
pouquito de praia, porque depois os ossos no inverno ressentem-se se não o fizer. Mas meu querido amigo, sempre
nos vamos encontrar aqui ou aí no teu espaço. É contigo, com a Mª Luísa e com a João com quem mais falo, elas também são queridas, gosto muito delas, afinal gosto de todos.
Faz lá isso pelas netas que são queridas, e tu és um avô babado que eu bem sei.

beijinho
rosa
rosafogo a 26 de Agosto de 2009 às 00:10

Olá amiga Natália. Obrigado por estares comigo, até nas acusações. Pois é verdade, tens toda a razão, eu não sou um bocadinho culpado, eu sou culpado integralmente. Eu sei, mas é mais forte do que eu. Vou procurando o que me falta, onde me parece que posso encontrar, O apoio, o carinho e a amizade. Olha minha querida amiga, fazes muito bem em ires preparar os ossinhos para o Inverno, pois eles agradecem. Os meus é ao contrário, agradecem que eu nunca lhes mostre a água fria, porque se o fizer, eles ficam logo a acusar o toque. Eu posso e devo ir apanhar o ar da praia, mas nada de água. E os avós. Eu realmente, não entendo para que temos que ser tão babados assim. Mas deixa lá não somos só nós. há mais. Um grande beijinho deste amigo que te deseja tudo de bom. Eduardo.
Fisga a 26 de Agosto de 2009 às 09:16


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