Sábado, 12 de Setembro, 2009

 

Este prémio foi- me oferecido

pelo amigo Carlos Aberto Borges

do blog umbreveolhar, grata pelo carinho.

 

 

 

 

 

Que sentes por mim?

 

Que sentes por mim?Terra amada?!

Quando cruzamos  nosso olhar?

No meu peito uma emoção agitada

Tu que sentes? Angústia p'lo meu pesar?!

 

Maldigo a hora que te deixei

Desço os degraus da minha memória

No fim do sonho ainda te direi

Que és minha vida, a minha glória.

 

Ninguém te falou da minha dor?

Dos meus sonhos d'algum dia?!

Rola-me na boca teu nome e o sabor

vivo, do teu seio doce profecia.

 

Ainda tremem de estranha emoção

As minhas veias, no meu peito agitado

Clamam  de  ti me dês atenção

Pobre de mim já meu passo cansado.

 

Mas no meu esforço te alcanço de novo

És minha mãe, meu lar, meu chão!

Sou tua filha, tua amiga,pertenço ao povo

Sou guerreira, ousada e não vacilo não.

 

 

sinto-me: guerreira ribatejana
publicado por rosafogo às 17:54

Olá amiga Natalia.
Belo momento de poesia, está lindo! Como sempre!
Um abraço
Casimiro Costa
casimirocosta a 12 de Setembro de 2009 às 20:08

Olá amigo Casimiro

Como o tempo nos é escasso?!
Regressei na segunda feira duns dias de férias e ainda não consegui visitar
todos os amigos. Ás vezes dou comigo a pensar, como é possível passarem
as horas sem eu conseguir dar conta do recado. É cero que a agilidade já não
é a mesma, vou fazendo os possíveis.

Obrigado pelo carinho
abraço
natalia
rosafogo a 12 de Setembro de 2009 às 20:22

Olá Natália!
Bem vinda de mais umas férias, para compartilhar neste agradável espaço as suas sentidas poesias. Lapas deve ser linda! Assim o revela o que sobre ela escreve. O chamamento das origens é sempre muito forte" És minha mãe, meu lar, meu chão". Eu também o sinto.
Tenho estado com problemas com o computador. Só hoje os resolvi. Não tive ainda oportunidade de lhe dizer mas na segunda feira, dia 14 ás 15 H há poesia na Guerra Junqueiro. Tema livre. Quanto aos outros centros não sei bem as datas mas serão mais para o fim do mês. Estou numa formação sobre primeiros socorros nos Serviços Sociais e foi lá que vi o programa afixado.
Beijinhos e até breve.
Maria de Jesus a 13 de Setembro de 2009 às 01:05

Olá Mª de Jesus

Obrigada, por ter vindo até aqui, e ter-se interessado pelo tema da poesia, que eu repito, mas o faço sempre com
imenso prazer.Ontem estive lá a matar saudade, houve a festa da música e então a aldeia estava vestida de alegria.
Fui com o intuito de almoçar com uma prima e assim aconteceu, e de tirar umas fotografias mas isso não aconteceu tirei
apenas uma, voltarei lá brevemente.
Agradeço também o ter-me avisado, pois possivelmente vou à sessão e na terça vou para a outra aldeia.
Mais uma aprendizagem sempre necesária, essa dos 1ºs socorros, eu pouco ou nada sei, não sou muito corajosa,
mas na hora que é necessário é que surgem as aflições, por isso é bem melhor se estar preparada.

Então se calhar amanhã encontrmo-nos lá-
beijinho
natalia

rosafogo a 13 de Setembro de 2009 às 15:33

Amiga Natália
que lindo este teu poema à tua terra mãe,
lindissimo mesmo, vou levar,
linda a tua sensibilidade pelas tuas origens.

Beijinho cintilante***
♥ Flor Cintilante ♥ a 13 de Setembro de 2009 às 11:57

Olá Florzinha

Então levaste-me contigo? Como eu fico contente, sinal que gostaste!

Te recebo a ti com o mesmo amor
Nesta concha onde despejo maresia
De onde parto contigo FLOR
Como gaivota, livre, em nosso dia.

beijinho, até breve
natalia

rosafogo a 13 de Setembro de 2009 às 15:41

E para alem do poema que está sublime!!!, a mulher retratada é de uma beleza natural explendida, bonita dentro e.......guerreira.

Lindo Natália.


Bêjuuuuuuu buth with style IoI
*FreeStyle* a 14 de Setembro de 2009 às 09:07

E esquecia...


A musica fica a matar, parabens.
*FreeStyle* a 14 de Setembro de 2009 às 09:07

Tudo em ti tem estilo amigo, e as tuas palavras são bem generosas
e eu te agradeço, amigos como tu nem sempre se têm
e eu conto contigo.

A minha música também é assim como eu verdade?!

beijinho fica bem
natalia
rosafogo a 14 de Setembro de 2009 às 21:29

Olá,

Com que então, passeante pela minha terra.... Não é grande, não é rica, mas é a mais bela das aldeias... Simplesmente é a minha! Como a tua é para ti!
Obrigado pela visita, mesmo que só de passagem...

Agora, o "post" acima:
E dizes tu que não?! Pois bem, fiquemos assim! Tu perceberás.

Beijo.
PC
d'CD - da Clara Dias a 14 de Setembro de 2009 às 10:17

Olá Paulo César

É bem airosa a tua aldeia, e eu falei logo em ti aos que íam comigo claro.
Mas desculpa lá a mais bela é a minha, mas tá bem a tua não fica atrás.
Agora linda que não me canso de gabar é a tua poesia. Por falar nisso
hoje fui a uma sessão das tais de poesia e pensei: à próxima não escapa
vou levar aquele que deixaste no meu bolg sapo que eu acho lindo.
Como deves imaginar tem assistência aplaudindo, mas eu não sou
nada declamadora, quase nem ler em condições consigo é do nervoso.

Quanto ao resto eu sei muito bem distinguir as águas.
Digamos que eu sou uma
peçazinha dum puzzle longe de encaixar.

Beijo
da amiga
natália

Ps: hoje estive todo o dia sem esta internet me deixar vir aqui aos meus comentários.
E anda tão vagaroso, que até estou com medo, que lhe dê alguma.
Como aqui não podia vir, li de novo alguns dos teus, então com esta minha música, olha até parecia que estava
no paraíso.
rosafogo a 14 de Setembro de 2009 às 21:45

Olá amiga Natália. Também tu tens aquela nostalgia ao lembrares-te do teu torrão. Todos nós a sentimos, uns demonstram-na e outros não. É um poema muito bonito e sentido. Eu adicionei-o aos meus favoritos, que embora sendo públicos, ficam para a posteridade no meu blog, com os devidos créditos que só a ti pertencem claro. Obrigado põe seres assim, tão sensível. Um beijo Eduardo.
Fisga a 14 de Setembro de 2009 às 18:20

Oh meu querido amigo Eduardo
Sempre a levares um pedacinho da minha alma contigo, fico feliz que te agradasse, não
me admiro, porque tu és um ser cheio de sensibilidade e um amigo que eu considero.
Quem não sente na nossa idade, saudades do seu pedaço, daquele que pisou, onde sonhou
os primeiros sonhos, quando a vida era leve e quase sem preocupações, pelo menos enquanto
criança.
Olha Eduardo este sábado fui lá, houve lá festa da música e há sempre aqueles mimos que lá
se fazem (bolos de noiva a que chamamos bolos de cabeça), e sempre trouxe alguns comigo.

Obrigada por estares comigo, fica bem
beijinho
natalia
rosafogo a 14 de Setembro de 2009 às 21:54

Olá miga Natália. Obrigado pelo elogio, mas não era esperado de todo, tenho embora que confessar, que as palavras amáveis têm sempre o tempero certo e completo, obrigado por isso. Quanto à nostalgia sobre o passado, sobre os sonhos, gorados, e sobre tudo o que sempre soubemos que merecemos e nos foi negado. É para mim, bem doloroso, mas parece que doce ao mesmo tempo, são recordações que não se conseguem ter com raiva, mas sim com um carinho impar. É assim amiga: Só quando estamos no mesmo barco, é possível sentirmos as mesmas emoções, as mesmas sensações, as mesmas tristezas, e as mesmas alegrias. Parece que nós estamos no mesmo barco. Beijinho Eduardo.
Fisga a 16 de Setembro de 2009 às 11:54

Olá minha querida amiga Natália. Perdoa-me se eu já respondi a este comentário, mas sabes que o sapo também já descobriu que eu sou maçarico nestas coisas da Net, e então hoje tirou o dia para brincar comigo, e eu que até sou brincalhão, hoje não me apetece nada brincar e com um sapo ainda muito menos. Mas é assim. Eu bebo poesia ao pequeno almoço, ao almoço e ao jantar, E é para mim, mais fácil, ao passar pelo meu blog. Abrir os meus favoritos e olhar os títulos e a seguir ler uma poesia, essa é a razão que me leva a adicionar sertãs poesias. Acredita que ao fazer isso, já tenho dado por mim a tentar abrir a janela para comentar o poema, porque cada vez que leio um poema, é sempre como que seja a primeira vez, Quanto a eu levar um bocado de ti, é sinal que também para ti a poesia é um bom alimento. Vi que foste aos miminhos. Que pena que eu tenho de lá não ter ido. Mas como deves compreender eu cheguei na Sexta-feira, eram 23,30h. não tínhamos combinado nada e eu estava muito cansado da viagem e no Sábado também tinha Umas coisas para fazer que não podiam ser adiadas, e depois se eu quiser ser honesto contigo tenho que dizer que nem tal coisa me passou pela ideia. Amiga desculpa lá o relato mas eu estando a falar sou assim, esqueço-me da renda da casa. Um beijinho e tudo de bom p
Fisga a 16 de Setembro de 2009 às 17:02

Pois és sempre bem vindo ainda que já cá estivesses antes, é sempre bom falar contigo mais um pouco.
Então Eduardo, não percebi , eu é que fui à minha aldeia e trouxe de lá os ditos bolos, ou pensavas que tinha sido por aqui onde moro? Claro que não combinámos, olha amigo nem eu sabia que ía, foi à própria da hora que resolvemos almoçar fora, então fui à aldeia buscar a minha prima mais chegada e almoçamos juntas, fiquei então a saber que havia a festa da música.
Esclarecido, este ponto, pergunto, já puseste a escrita em dia?
Eu acho que ainda não consegui, há amigos onde ainda não fui, e hoje estou um pouco mais( aliviada) porque o Luso está com qualquer problema.
Então as tuas meninas lindas estão bem? Espero que sim e o avô também. Olha a minha agora anda no ténis, está
já a julgar-se alguém com apenas 11 anos calcula.
Mas são giras.
Olha Eduardo fico por aqui, beijinho
natália
rosafogo a 17 de Setembro de 2009 às 00:06

Querida amiga. Como é bom recordar a terra que nos viu nascer e amamos, ficam na memória dos dias que passam, nas entranhas da alma como um cordão umbilical na hora de nascer.
Beijinho de amizade fica bem Lisa
maripossa a 14 de Setembro de 2009 às 23:30

Dizes bem amiga e são ternas as minhas lembranças, quando lá vou e fui lá no sábado, as pessoas mais velhinhas
são as que mais me recordam e também as ( raparigas da minha idade ) clraro. Este poema é recente, mas lhe fiz bastantes,porque saem no jornal e elas adoram ir ler.
Tudo lá continua muito simples, é um viver sossegado, qualquer coisa que acontece inclusivé a morte lidam muito
bem com tudo, olha amiga eu nem pareço de lá, de certo modo fui sempre assim,há coisas com que não lido muito bem,
já me conheces e sabes.

Beijinho saudoso
natália

rosafogo a 15 de Setembro de 2009 às 20:06


Sinto por ti tudo de bom,

Sinto por ti o cheiro do campo
das flores
da relva do jardim
dos clarões das rosas
que se acendem e brilham
ao Luar
quando te deitas
e as Fadas vêm espreitar.

Sinto tudo de bom!

Belo poema!
espero por ti,

Mª. Luísa
M.Luísa Adães a 15 de Setembro de 2009 às 12:13

Querida e boa amiga

Hoje cheiro por ti o perfume das flores

Agora já chegou o luar

E eu te recordo

Aqui da janela

Vás onde fores

Eu vou estar

Sou tua amiga, tens de lembrar.

Porque eu não esqueço!

Maria Luísa, hoje vou visitar-te, sabes com esta historia de postar também no Luso, tenho visitado menos os amigos
mas não os esqueço, de modo algum.

beijinho, fica bem
natalia
rosafogo a 15 de Setembro de 2009 às 20:12

Psiu!!!!!! Pensavas que me tinha esquecido de ti? Não minha amiga, só fui ver o mar...e voltei!
E agora, que contigo aqui estou, neste canto sempre sereno, digo-te que a terra de que és feita é terra que todos os dias germina e cria raizes que te envolvem os dedos e flora em cada palavra por ti escrita, a terra sentirá por ti sempre...poesia!

Um beijo com todo o carinho
Utopia das Palavras a 15 de Setembro de 2009 às 18:51

Todos os meus sentidos reagem
Não desistem nunca de ti!
Preciso para seguir viagem
Da tua presença aqui.

Verdade amiga, fiquei muito abandonada,o mês passado, até que decidi ir uns dias ao mar também
e como me lembrei de ti, pois andei por aí «Vila Real, Praia Verde» mas fixei-me em Islantilla.
Já tinha saudades tuas confesso, e hoje com a ternura das tuas palavras , vou conseguir escrever
com mais alento.

Obrigada amiga, com o meu carinho
natalia
rosafogo a 15 de Setembro de 2009 às 20:26

Oh, Natália!...

Faz muito bem em cantar a sua terra, a terra em que nasceu, com este poema, que é um hino que lhe dedica, saído do seu coração, que a não esquece e que se lamenta (na segunda quadra), « maldigo a hora que te deixei», e que dela se alimenta (terceira quadra), «rola-me na boca teu nome e o sabor», e que no seu seio quer descansar (última quadra), «és minha mãe, meu lar, meu chão».
Natália, o título do poema, «Que sentes por mim?», põe uma questão deveras muito importante e que raramente é posta. É que muitos de nós interrogamo-nos sobre o que sentimos pelas nossas terras e expressamos esse sentimento de as amarmos, de as não esquecermos, de desejarmos reconquistar o seu aconchego, o seu seio, ou até só o palmo de chão para sermos sepultados, mas geralmente esquecemo-nos de nos questionarmos ou de questionarmos as nossas queridas terras sobre o que sentem elas por nós.
As terras em que nascemos evoluíram, modificaram-se, têm outras pessoas, e já não equivalem totalmente às velhinhas e pobres terras na nossa infância e adolescência, que trazemos gravadas no coração e na memória. E isto é um problema com que teremos de racionalmente saber lidar, pois o coração ou a alma não o aceitam com facilidade, ou não o aceitam mesmo. Chegar ou regressar de todo à nossa terra e não encontrar os familiares, os amigos e os lugares de antigamente é complicado. E até a própria terra nossa parece que não nos reconhece, chegamos a parecer, ou somos mesmo, forasteiros, como que alguém esquecido, que andou muito longe, mesmo que fosse perto. Mas a vida é assim, as terras não são estáticas, pelo menos actualmente, e as pessoas morrem, ou saem, e outras vêm, e os lugares modificam-se ou desaparecem.

Um beijinho para si, Natália.
Mírtilo
Mírtilo MR a 16 de Setembro de 2009 às 00:23

Meu estimado amigo:

Quero primeiro agradecer-lha o seu comentário, que me dá sempre muita alegria, pois é para mim muito confortante
saber a opinião dum bom escritor como é o amigo Mírtilo. Como já se apercebeu, os poemas nascem em mim com alguma
facilidade é uma necessidade se calhar maior do que beber água, mas já a prosa me é difícil, gosto mais de falar, olhos
nos olhos. Fico pois muito feliz com o apreço que do amigo dá á minha humilde escrita.
De vez em quando surge uma grande
vontade de homenagear a terra , geralmente quando venho de lá e trago a saudade comigo.
À chegada sinto exactamente o que descreve, é como se fosse forasteira ou veraneante, olhada como tal, também as mudanças, hoje está mais limpa , mais arranjada, mas sabe que me revejo nas casas mais velhas, onde convivi
com familiares e amigos, hoje estas estão a cair, mas olho-as e uma saudade se apodera de mim, daí a necessidade
da pergunta, exactamente porque me sinto desareigada e ao mesmo tempo aconchegada.
Já muitos a maior parte das pessoas infelizmente desapareceu, mas são ainda as criaturas mais idosas que me fazem uma festa,
e me agradecem o eu escrever para o jornal, que sempre leêm ou ouvem ler.
Mas a Vida é assim, Mírtilo , coisas boas agora, também temos podemos comunicar assim coisa que não existia e criar amigos que vão fazendo
com que nossos dias tenham um pouco mais de sentido.

Um abraço com muita amizade e muita gratdão
natalia
rosafogo a 16 de Setembro de 2009 às 23:52


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