Quarta-feira, 03 de Fevereiro, 2010

Já estou ansiosa que venham os dias belos de Primavera.

Enquanto isso não acontece, vamos aguentando na expectativa que o Inverno nos traga

também um pedecinho de Sol.

Hoje sem saber muito bem o que vos queria deixar, resolvi fazer um slide com algumas

fotos das minhas viagens e passeios cá dentro, que eu acho lindas e me dá prazer não

só tirá-las mas partilhar.

Tenho também uma colecção de fotos de portas antigas muito bonitas, mas deixo para a próxima, tenho que fazer uma escolha.

E como sempre deixo uma poesia.

 

 

 

SE PUDER APAREÇA

 

Aqui deixo uma belíssima notícia. o lançamento deste livro de poesia do meu amigo Emanuel Lomelino, será no dia 13 de Fevereiro conforme se lê neste convite, e eu lá estarei para

lhe dar o meu abraço e desejar muito sucesso.

 

 

Deixo-vos tudo o que é meu.

 

 

Já pouco ou nada tenho

Segurei só minha tranquilidade

Me perguntarão donde venho

Responderei: da Saudade!

Trago a memória perdida

Deixo-me  ficar na solidão!

Porque quero ficar esquecida?

Ainda outros perguntarão.

 

Deixo-vos tudo o que é meu

O pouco que ainda me resta!?

Um pedaço de terra e de céu

E um pouco de luz que o Sol me empresta.

Deixo-vos também minha cruz

E meu rosário por rezar

Dos meus olhos deixo a luz

Que ao luar foram roubar.

 

E logo bem à tardinha

Como tudo vai...me irei embora.

Tal qual a água que ao mar caminha

Lá chegarei na minha hora.

Só não vos deixo a poesia

A levarei arrecadada no peito

Não quero sabê-la algum dia

Desprezada d'algum jeito.

 

 

 

rosafogo

publicado por rosafogo às 15:33

Olá amiga Natalia.
Comete grave pecado quem despreza a sua poesia, se há alguem que a despreze!
Acredite minha amiga, que tenho muito prazer em ficar com ela!
Será por mim bem cuidada, pois eu guardo-a no coração.
Um grande abraço.
Casimiro Costa
casimirocosta a 4 de Fevereiro de 2010 às 10:42

Meu amigo, sabe que a poesia e os poetas s~erão sempre uns imconpreendidos,
sempre assim foi, e a falta de sensibilidade para aquilo que nós tanto gostamos é muita,
acham até que é de quem não tem mais nada para fazer, ou que sofre d'algum disturbio.
Foi apenas um desabafo, esta minha poesia, mas já tenho pensado, uma vez que a tiramos da gaveta
e a damos a conhecer já não é só nossa, então como será tratada?

Amigo Casimiro obrigado pelo carinho da sua visita e compreenssão.

Um abraço
da
natalia
rosafogo a 4 de Fevereiro de 2010 às 15:09


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