Quarta-feira, 23 de Dezembro, 2009

 

Encontro de Poetas do LusoPoemas em BRAGA

 

 Esta é a minha amiga Poetiza e declamadora

Vóny Ferreira

O lançamento do Livro

deu-se no Mosteiro de

Tibães, o qual os poetas

visitaram depois dum almoço passado em sã camaradagem  e alegria.

 

 

Esta é a Editora da ANTOLOGIA- Trago-te um sonho nas mãos, da qual fiz parte, e cujo resultado das vendas, reverteu a favor da Associação ASAS de Stº TIRSO,

que recebe crianças desfavorecidas.

 

Foi um convívio muito agradável com cerca de quarenta poetas do site LUSOPOEMAS

no dia 5 de Dezembro em Braga.

Aqui ficam algumas fotos que dado o mau tempo não ficaram muito boas, mas que

dão para recordar bons momentos. Dali parti no dia seguinte para Viseu, Guarda,

Castelo Branco, Constança, Barquinha, Torres Novas e Loures.

 

Aproveito a postagem de hoje para desejar aos meus amigos

 

um  BOM NATAL e um ANO NOVO FELIZ, fazem o favor de entrar

com o pé direito e que ele vos traga tudo o que desejam, é bom lembrarmo-nos que a Vida é feita de mil pequenos nadas e eles

nos bastam para sermos felizes.Nesta época é bom lembrar também os desfavorecidos e contribuir de alguma forma para

que também sintam um pouco o espírito natalício.

 

Deixo também um poema.

 

Mil pequenos nadas

 

Mil pequenos nadas

Cheiros e sensações

Me dando boas razões

Para minhas noites acordada.

Neste momento de solidão

Único, imenso.

Na serenidade e em escuridão

Fecho os olhos e penso.

 

Como são pequenos meus dias

Passando, sem qualquer resposta

Morrendo. Feitos de realidades frias.

E logo a noite se mostra.

Olho para trás, uma recordação vivo,

A cada passo mais uma revivo

Até que a memória fica despovoada

E tranquila, satisfeita

Deixo-me para além de mim, abandonada.

 

Na sucessão dos dias

Saram velhas feridas, dou mais um passo

Mais um palmo de terra, semeio alegrias

E vou mantendo com o passado um laço.

 

Restam sonhos e vontades!

Sinto ainda os traços que alguém me roubou

Chorarei até à última gota as saudades

Sucumbo ao cansaço, o tempo me enganou.

Vou a página virar!

Lembrarei o que houver a lembrar!?

Neste fim de tarde,

Já se vai do céu o azul profundo

Com pequenos nadas e em liberdade

Sigo alheia ao Mundo.

 

 

 


Domingo, 29 de Novembro, 2009

Hoje deixo fotos da minha cidade, do castelo, do rio e algumas panorâmicas. Como podem ver é uma cidade verde, mimosa e está bem cuidada. O centro velho é muito bonito e vale a

pena passear nele. Tem agora uma biblioteca enorme, moderna, um espaço aberto a todas as idades, com sala de cinema e teatro, sala de computadores, sala de trabalhos manuais,

sala de exposições diversas etc Estas as que visitei, porque tem muitas outras, e situa-se numa das margens do rio circundada por belos jardins. O castelo foi recuperado e o seu

espaço interior tem um jardim com algumas arvores muito antigas que o embelezam. Como

não podia deixar de ser é um cidade com muitas rotundas, mas ao contrário de outras,

estas tem beleza, um dia destes posto aqui algumas fotos que me cedeu um amigo.

 

Só agora soube e aqui deixo para conhecimento dos amigos

 

Dia 5/12 sai a colectânea «A traição de Psiquê» onde colabora a

amiga Ausenda Hilário do Blog - UTOPIA DAS PALVRAS.

 

Também sairá e será posta à venda no mesmo dia a antologia «Trago-te um sonho nas mãos» cujos direitos de autor revertem a favor da Associação ASAS de Sto Tirso, nela com muito orgulho colaborei, e espero alcance muito sucesso nas vendas.

 

O prémio colocado acima foi-me oferecido pela amiga

PoetaporKeDeusKer, grata boa amiga pela lembrança.

 

 

 

Agora vou deixar mais uma poesia.

 

Sou Mulher! Mulher.

 

 

Eu sou Mulher! Mulher.

Trago  em mim a esperança

Que é o farol

Que a Vida ilumina e alcança.

Trago comigo o querer!

Em cada dia há o romper dum novo Sol

Cai a tarde, me deixa um rasto de saudade

E logo a melancolia me invade.

 

Estes dias fazem de mim peregrino

Cai a noite e eu medito!

Tudo tão distante!? Tudo tão perto!?

A eternidade, o infinito.

 

Já meus braços, perdem firmeza

Mas sou Mulher! Mulher...

Minha vontade trago acesa

Nos sentidos trago saudade.

De toda esta viagem

Trago comigo a aragem

Da euforia da juventude

Sempre pronta a recomeçar

Esta Vida, que sempre me ilude.

Mesmo às vezes em farrapos vencida

Desencantada, caída?!

Ainda me apetece amar.

 

Porque sou Mulher! Mulher.

Me comovo e me enterneço

Comigo trago a idade

Que é de agora e doutra idade

E tanta saudade

Do tempo que não esqueço...

publicado por rosafogo às 19:42

Terça-feira, 17 de Novembro, 2009

Este foi-me

oferecido pela amiga que sempre se lembra de mim PoetaporkeDeusKer, obrigada amiga. 

Hoje deixo umas fotos que tirei no  passeio ao Gerês, organizado pelo centro cultural

da Segurança Social, meu antigo serviço.

Foi muito bom não fosse o mau tempo teria sido melhor aproveitado, no entanto foi

óptimo o convívio entre aposentados conhecidos, mas que não se viam alguns há anos.

Eram 145 um número bastante grande, três autocarros cheios, mas estava muito bem organizado e não houve atropelos de espécie alguma. Permanecemos no hotel das termas

mesmo no centro da vila, tiramos fotos e o fundo dos ribeiros se via com água límpida, mas depois de uma noite quase extravasavam com tanta àgua que choveu. Fui também ao

S.Bento da porta Aberta, a igreja é linda, nem fazia a menor idéia que ali existisse, pois

já não é a 1ª vez que ali vou, mas vale a pena visitar, ouvimos também música do nosso

tempo cantada ao vivo por um jovem , acompanhámos e foi uma noite  para no futuro

recordar.

 

 

Quero fazer referência ao seguinte blog:

http://umsonhodenatal.blogs.sapo.pt/  a pedido da amiga Tibéu

quem tiver o coração grande vai até lá e decide.

 

A poesia hoje chama-se:

 

Não olhes mais o retrato

 

Não olhes mais o retrato

Deixa-o longe do teu olhar

Se o olho a chorar desato

E não são horas de chorar.

Tens-me aqui de corpo inteiro

O retrato pouca importância tem

Tens meu perfume, meu cheiro

Deixa-o ficar?!

Na moldura como refém.

 

Ele tem o que me falta a mim

Eu tenho o que lhe falta a ele!?

Mas, se me quiseres assim!?

Com jeitinho?!

Verás não perdi o mel.

 

Esquece a do retrato formosa!?

Vem até mim e me estreita

Já vi murchar muita rosa!

Mudando a àgua se ajeita...

Volta a ser flor mimosa!

Se estivermos em harmonia?

Esqueces que ela existiu já

Nesse papel, ela é fria?!

Deixa-a!

Vem caminhando p'ra cá.

 

 

 

Este roubei do blog prémio medalhas da PoetaporKeDeusKer, gostei

e trouxe comigo

 

 

sinto-me: bem disposta
publicado por rosafogo às 17:22

Domingo, 08 de Novembro, 2009

Estas são fotos da Cidade de Varsóvia.

 

Hoje estou na aldeia, está chuviscando e o dia vai a pouco mais de meio e já está a

ficar escuro, é também o primeiro dia de lareira, que por cá já se faz sentir o frio, então,

vai-se assando umas castanhas, e lendo um bom livro no aconchego do sofá.

 

Venho apenas postar e hoje resolvi descansar.

 

 

 

Se ela me negar a luz?

 

Vou passando , ninguém nota

A minha partida ou chegada!?

- Vou seguindo minha rota.

Vai-se apertando a passada.

Não quero a Vida parada!

Mesmo que o futuro me pese

Não a dou de mão beijada!?

- Vem a noite faço prece.

 

Levo passo já hesitante

Meus desejos trago sem norte

Lembro o passado distante

Grito ao futuro melhor sorte.

- Esta rota é já comprida!

Vou andando sem descanso

E na solidão desmedida?

Dou mais um passo e avanço.

 

Já nem sei quem me conduz?!

Se sou eu ou é a Vida?!

Se ela me negar a luz?

Já me vou.! Estou de partida.

Sem qualquer tempo a perder

Procuro na esperança guarida

- E no caminho a percorrer

Longe a morte, perto a vida.

 

 

sinto-me: nostálgica
publicado por rosafogo às 17:50

Segunda-feira, 02 de Novembro, 2009

 

 

 

MAIS UM LINDO PRÉMIO, estou muito orgulhosa com ele, além de ser belo, foi-me oferecido por um bom amigo do Blog umbreveolhar. Te agradeço

Carlos a lembrança e também o seres meu amigo

 

 

 

Pôr do Sol na aldeia, esta aldeia tem os mais belos pôr do sol, que tenho visto e temos tirado muitas fotos por vários locais do Mundo, não quer dizer que estas fotos estejam muito bem tiradas, mas dá para ver.

Hoje estou muito aborrecida, porque não consigo dar conta do slide do post anterior, fi-lo sózinha e não correu mal só que a música é horrorosa e nem consigo tirá-la mesmo com o

slide desaparecido. Estou à espera que o neto disponha de tempo para pôr tudo normal.

Com eles é escusado ,aprender, não se consegue.

 

Vou postar uma nova poesia, muito singela.

 

Não trago comigo não

 

 

Sou caminheiro cansado

Já fiz toda esta jornada

De tanto ter caminhado

Já vislumbro o fim da estrada.

O que era longe, hoje é perto

Já foi caminho de esperanças

Agora nem sei ao certo?!

Se trouxe comigo lembranças.

 

As mágoas já esqueci

Os sonhos ainda acalento

Já mil vezes me perdi

Dar sabor à vida ainda tento.

Não trago comigo não!?

Pedras preciosas ou ouro

Mas trago no coração

Sentimentos que são tesouro.

 

Não me anima a formosura

Que noutro tempo me alegrava

Fugiu mal deu p'la rotura

Deixou-me frustrada, brava.

Vou andando vou à mercê

Nem devagar, nem depressa

Bebo silêncios que ninguém vê

E aos Santos faço promessa.

 

Mas hoje nem riso, nem pranto

Que o dia é dia de Sol

Viver mais um dia,

que espanto!

Sou feliz!

No milheiral, girassol.

 

publicado por rosafogo às 14:31

Domingo, 25 de Outubro, 2009

.

 

 Este prémio foi me oferecido pela Poeta Maria João do blog

PoetaporkeKeusKuer, que me é muito querida

 

 

E o outro igualmente belo foi-me oferecido pelo meu amigo

Carlos Alberto do BLOG - Umbreveolhar também um amigo

de longa data que eu gosto muito.

 

 

 

Hoje lá consegui fazer o slide e tudo o resto sem ajuda,

foi um pouco difícil, dada a rapidez com que me ensinam, mas há sempre uma primeira vez para tudo.Esta viagem que fiz há uns meses atrás foi rica em fotografias e tirei tantas que até é difícil

escolher então continuei com pormenores que neste cidade, não acabam, há coisas lindas para

fotografar.

Como não consigo resolver este problema do slide nem sequer tirar a música, tem que ficar por enquanto assim, peço desculpa.

 

 

Roseiral sem rosas

 

Não mais voltarão os sonhos

Nem os laços de mil cores ao meu cabelo

Não mais os dias de criança risonhos

Nem raio de luz ao olhar. Acabei por perdê-lo!

Quem inventará para mim bonecas de trapo para vestir?

Ou rebuçados de limão para desembrulhar?!

De limão sim, matavam a sede de sentir!

Já que eu tinha era sede de amar!

 

Onde está a menina que à  chuva se molhava? 

E os jogos de cabra cega, ou à apanhada?!

Livre criança correndo atrás do arco...

Ou chapinhando na lama do charco.

Livre, e leve como seu vestido de algodão,

Quer fosse frio Inverno, ou quente Verão.

 

A memória cava cada dia mais dentro de mim!

Ergue-se uma cortina de escuridão.

Como meu rosto endureceu, o sorriso perdeu!

Hoje sou Primavera sem mimosas,

Roseiral sem rosas,

Que o tempo esqueceu.

E surge uma vontade de estar só!

Reunir todos os meus pertences,

Bem atados num nó.

Seguir por uma floresta de árvores ,

p'lo tempo enegrecidas

Porque hoje sou menina sem mãe

De olhos vazios de lágrimas ,

E de imagens já tremidas.

 

publicado por rosafogo às 20:21

Terça-feira, 20 de Outubro, 2009

 

Hoje estive a escolher algumas fotos da minha viagem à Europa Central e lembrei-me de colocar um slide, mostrando pormenores tirados em Budapeste , Bradislava e Viena de

 

Austria, para os amigos que gostem deste género de coisas. Eu adoro fotografar pormenores, mas como sabem as viagens em grupo não permitem que nos atrazemos, senão corremos o risco de nos perdermos, e eu já passei por essa experiência e sei o

que senti, de modo que as fotos são sempre tiradas numa correria.  Há também algumas onde não permitem, mas às vezes não resisto.

Espero então que apreciem.

 

Meu poema hoje, que dizer?

É um soneto...

 

A MENTE DO POETA

 

Caminhando, vai o poeta à toa!

P'lo caminho limpa lágrimas de solidão

Faz de Sol e entre searas louras apregoa!?

Profetiza, inventa um Mundo feito coração.

 

Morre estrebuchando restos de desejos

Até na despedida faz da poesia almofada!

Sonha com a Lua, com ela troca beijos

Chama-lhe sua!? Sua eterna namorada.

 

Foram seus poemas canteiros de narcisos

Plantou com loucura, também estremecimento!

Adubou com dores, tragédias e semeou risos.

 

Sua mente foi sempre fogo rubro inflamado

Noutro tempo morreu mil vezes d'amor sedento.

Sempre a alma do poema a seu lado tem caminhado.

 

sinto-me: bem
publicado por rosafogo às 20:24

Segunda-feira, 12 de Outubro, 2009
 

 

São todas flores do meu jardim, que me dão uma trabalheira, a jardinagem cansa!

Mas quando tudo está florido até eu me sinto mais jovem, vou regando, tiro as folhas

secas, tudo faço para as ver bonitas, depois quando partem é triste. As despedidas

são sempre tristes, é bom enquanto parece que elas nos sorriem, sabem que ninguém

toca que eu não deixo, só uma de quando em quando, para pôr no Santo António, que é

para Ele me continuar a ajudar, sabem, eu dou-me lindamente com o Santo, para mim é

como se só existisse ele, nunca me lembro d'outro e o que lhe tenho pedido, ao longo

da vida já é tanto que não posso ter dúvidas, ser Ele milagreiro.

Aqui ficam então algumas das minhas flores.

 

Também hoje deixo umas quadras que vou fazendo, soltas, e vou escrevendo pondo

de lado, mas hoje vou partilhá-las.

 

 

Aves Soltas

 

 

Já em mim Primavera  se fazia

Quando enfim apareceste!

Logo  em nós Amor crescia

Fui água límpida que besbeste.

 

Teu olhar negro eu olhei

Me olhaste sempre fingindo

Também a fingir fiquei 

Que Amor estava pedindo.

 

Mas hoje quando me lembro

Se seria Amor de verdade

Já nem sei se era Setembro?!

Lembro com muita saudade.

 

Quem não tem saudade do tempo?

Mesmo sendo ele malandro!

Quem me dera nesse tempo!?

Mas o tempo  foi  passando.

 

Já o tempo me está levando

Para onde? Eis o mistério.

De que me serve estar lutando

Se ele não me leva a sério.

 

Podem ser pobres minhas rimas!

Sempre tristes ou com paixão...

São como eu!? Minhas primas!

Não mentem! Eu também não!

 

Se me entrego à Poesia

Que me sustém e me absorve

Fazê-la é Dor de alegria!

Cantá-la é Dor que me consome.

 

Envio-te rosas às mãos cheias

Embora tu não me as peças!

Minhas poesias não te são alheias!?

Elas te esperam! E tu regressas!

 

 

Singelas, e leves como aves voando, no azul imenso, do céu.

 

 

 

publicado por rosafogo às 19:00

Segunda-feira, 05 de Outubro, 2009

Este Slide,  é sobre Mértola, Esta vila Alentejana é mimosa e merece uma visita, demorada,

de preferência  em tempo sem calor, porque o dia que a visitei, sofri um pouco na subida até

ao castelo. Eu acho sempre que a pé se devem fazer as visitas para se conhecer e também para haver a oportunidade de se tirarem fotos. Tirei algumas, que ficam aqui para vos dar

uma ideia ( a quem não conhece ) de como é bela esta terra.

 

 

Perdi-me do vento ou ele me perdeu?

Visitei fiz aceno à despedida,dia sem igual!

De tão bela Mértola, a Pátria em mim cresceu!

O seu rosto me devolveu o rosto de Portugal.

 

Terá o amigo, orgulhoso, que deve ser da sua terra, muitos poemas belos e deve conhecer estes lugares como as suas mãos, mas aqui lhe deixo algumas fotos que em boa hora

parei para  tirar e conhecer essas belas paragens.

 

Hoje deixo um poema  que dedico a uma colega de escola que hoje partiu... sem regresso.

 

Bordadura de hera

 

Ontem vazio de palavras meu diário. Nada escrito!

Olhei furtivamente para o meu dia

Recordações baralhadas, um sentir esquisito

E a vida  astuta como  serpente me dizia:

O tempo voa, tem cuidado inocente coelhinho.

Que nalguma esquina acabará teu caminho!

 

Mas hoje desenhei no diário uma cercadura

Assim, como que lembrando uma bordadura de hera!

Um canteiro mimoso para esquecer a vida dura

Também p'ra não me sentir objecto d'outra era.

Desenhei com uma pontinha de nostalgia

Já que o tempo se cola à minha ilharga, sem me deixar.

Recarreguei esperanças em abastança, também alegria!

E assim saboreio em passo vagaroso o chão p'ra andar.

 

E é um previlégio esta ausência de mim, este abandono.

Fico na minha solidão, felizarda esta ventura.

Esqueço as rugas do rosto, assomos de raiva e o Outono.

Aos altos e baixos que me envenenam, ponho muro.

Não faço com a Vida pacto, nem combinação.

Ela me virá à fala, me quererá ludibriar?! Mas será em vão!

Porque hoje estou em paz,

O  tempo me acirra, mas não me vence não.

 

 

 

 

publicado por rosafogo às 17:37

Terça-feira, 29 de Setembro, 2009

 

 

Hoje tenho que pôr as fotos que me restam e que não têm a ver com a poesia nem com

o que vou contar-vos, mas para não parecer um deserto, deixo os anjos aqui descansando,

por sinal, um também tem vontade de vos escrever, É que nem sequer os consegui pôr de pé, tirei estas fotos em Praga e não sei porque ficaram assim deitadas, não há dúvida que é defeito da fotógrafa.

 

Bem , há algum tempo que não venho postar, o tempo também não tem sido muito,

e ando muito desgostosa, pois me desapareceu o meu Jimy , para os amigos a quém nunca dele falei, direi que era um gato que tinha há dois anos e que era como uma criança,

dócil, meigo, brincalhão, amigo  de se meter dentro de tudo quanto era saco, mala de viagem, e que agora alguém levou dentro de algum saco, pois já fez 11 dias que desapareceu aqui do portão da casa e nunca mais deu sinal. É triste, pois tanto carinho lhe

demos, e agora nada sabemos e claro sentimos-lhe a falta.

 

Esta poesia que vou deixar, é um pouco triste e fala da minha terra.

 

Hoje nada tem harmonia, nem as fotos, nem a conversa e nem por fim a poesia, mas

Como vou estar ainda esta semana aqui na aldeia pouco mais posso fazer, porque ainda

estou muito crua neste mexer, neste ir buscar, tirar daqui, pôr dali., estou sempre precisando de ajuda.

 

 

SAUDADE

 

Há nos meus versos saudade

Poeira no meu olhar

E eu sinto  em profundidade

A ferida que não quer sarar.

Passa o vento p'los figueirais

Chuva miúda, terra molhada

Já se foram os demais!

Gastos! P'la caminhada.

 

Meu coração é quem  escreve

No teu chão ainda pisado

Que a terra lhes seja leve!

A tantos que hei  amado...

Minhas palavras gastas estão

São já  acessos de melancolia

Sempre  leio na minha mão!?

Que um dia voltarei a ti. Um dia!

 

 

 

 

sinto-me: instável
publicado por rosafogo às 20:05

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