Terça-feira, 26 de Maio, 2009

ESTE  TROFÉU, FOI_ME OFERECIDO PELO MEU GENTILÌSSIMO AMIGO DO BLOG

AMADORDOVERSO, ao qual agradeço, assim como a sua amizade que muito prezo.

Só hoje o fui buscar, mas nunca é tarde e que bem que fica aqui no meu cantinho.

 

Hoje parei para pensar .

A Vida, pareceu-me uma teia, tão bem urdida, que uma vez apanhados, não vislumbro dia bonito, nem pôr do sol belo que me  faça pensar que não estamos nela encurralados.

Por mais que me digam, e por mais que eu ache o sofrimento inútil , por nada poder fazer,

a verdade é que não consigo esquecer os dias a passar súbtilmente, sempre iguais, como que nos empurrando para nos apanhar de surpresa nalgum deles.

Queria dizer, que não se importem com os meus sobressaltos, hoje estou um pouquinho

desequilibrada, mas amanhã, aumenta o bom hunor e a descontracção e volta tudo ao normal.

 

 

Prisioneira

 

Queria ser, uma hábil aranha

Mas era uma borboleta, a pobrezinha

Que incauta, em Liberdade tamanha

Descobriu tarde que a não tinha!

Vivia no seu Mundo de fantasia

Tudo o resto ignorando!

Amava a Vida, mas também a temia

Ficou prisioneira, suspirando.

 

Asas batidas, em vão!

Era chegada a sua hora!?

E chegado o sentimento da separação?!

Da Liberdade que não tinha agora!

 

Queria ser a aranha, que está sempre no sítio preciso

Mas foi só uma borboleta, frágil, sem juízo!

E deu voltas e voltas

E a grande descoberta?!

Suas asas, não estavam mais soltas.

Porque a outra?! A Vida?! Era mais esperta!

 

Agora numa angústia sem nome

E com o peso duma íntima tristeza

Grita ao tempo que a consome

Mas da teia não se livra, tem a certeza!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me: desequilibrada
publicado por rosafogo às 21:21

Quarta-feira, 06 de Maio, 2009

 

Na agitação do dia a dia, ainda arranjo um pedacinho de tempo para sonhar. Eu gosto de sonhar, ás vezes vejo-me voando , transportada ao tempo da Juventude, e de repente ele que me leva, me trás e apesar de saber que esses momentos não se repetirão  na minha existência, e de isso me entristecer, volto sempre a sonhar.

 

Já dizia Fernando Pessoa  que matar o Sonho é matar-nos, porque ele é o que temos de realmente nosso.

 

Como eu gostava

 

 

Como gostava de ser livre, ter asas, voar!

Igual ao pássaro que salta de ramo em ramo

Em corridas loucas esvoaçar

Ou então ser abelha tocando flores, que tanto amo!

 

Ser rola! Que arrulha enamorada!

Perder-me no meio das giestas, do alecrim

Saborear o orvalho da madrugada

Aguardar o Sol sorrir p'ra mim.

Espalhar no campo a minha melodia

Abrir asas ao vento, livre, voar

Beber água dos rios, ao cair do dia

E ao cair da noite, num ramo pousar.

 

Beleza rara, bela, ou pura ilusão?!

Vou descer á terra e ficar no meu chão.

Apesar das doces lembranças que me prendem

Como eu gostava, de ser livre como o vento

E dizer áqueles que não me entendem

Que o Sonho é flor e fruto do meu pensamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me: sonhando
publicado por rosafogo às 21:44

Terça-feira, 31 de Março, 2009

 

Peguei na minha máquina fotográfica pela manhã, caminhei pelo campo na expectativa de tirar boas fotos ás flores.  Assim decorreu o meu dia, fui até ao Alentejo, andei por Pavia, Arraiolos, Évoramonte, Azaruja etc. Almoçei na Azaruja, onde se come maravilhosamente, mas onde se paga melhor, depois de almoço teimei que havia de visitar o palácio do Conde da Azarujinha que é de construção neo-clássica e ao lado tem uma bonita capela do mesmo estilo, nunca pensei ver um palácio tão bonito numa povoação tão pequena. Dali fui em busca dumas antas que há por  perto, mas não descobri.Descobri sim campos de (lírios do campo) lindos tantos, tantos que fiquei deslumbrada eu que pensava que eram amarelos, não senhor são lilases.Depois eram tantas as giestas com tanto odor que fiquei com dor de cabeça, tirei algumas fotos e desisti das antas, regressei ao meu jardim onde os cheiros a flor de laranjeira  também não eram menos intensos.Findei o dia com o nariz entupido, mas feliz, todo ele passado ao ar livre.

Costuma dizer-se que galinha do campo, não quer capoeira e é isso mesmo que eu sou!

 

Sonhos

 

Sempre dentro da alma noite e dia

Sonhos sem asas, quebrados ao abandono

Que vivem dentro de mim, são talvez fantasia|

Ou sortilégio que me tira o sono.

Meu coração, longe, deixa seu bater

Companheiro já velho do meu caminhar

Tanto Amor deu e dará enquanto viver

É cantaro de sonhos a transbordar|

 

Teço silêncios, já me esqueço

Do que são recordações, sonhos ou realidade

De quando em quando ainda me reconheço

E deixo entrar em mim o feitiço que é a saudade!

Resta em mim a ternura dum tempo feliz

E todo o amargo doce do meu sentir

Palavras, que a minha ingenuidade me diz

Para deixar ao  tempo que há-de porvir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me:
publicado por rosafogo às 20:56

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