Sábado, 19 de Setembro, 2009

 

Estas duas fotos foram tiradas numa cervejaria e restaurante  em Praga, toda ela decorada  com Arte Nova.

 

No andar de cima, havia um salão de concertos, com uma escadaria  enorme,

com paredes lindamente decoradas, mas como foi ao jantar e as luzes faziam reflexo,

não aproveitei muitas das fotos tiradas, que eram uma maravilha, se tivessem ficado boas.

 

Agora e ainda na aldeia, pensei  hoje vou ter a coragem de postar um soneto, que já postei no Luso e  posso dizer foi bem recebido.

Faço alguns sonetos, mas estou sempre apreenssiva com a métrica, pois não sei nada

dessas regras, apenas os faço ao meu jeito, como aliás toda a poesia, faço-a com a

alma que me  dita assim.

 

 

Já de ti meus olhos partem

 

Na hora de acordar não estás comigo

Sombrios meus olhos coalham de tristeza

Vive meu coração ao acaso, sem abrigo

Emparedada minha alma, em teu lugar incerteza.

 

Triste desígnio que provoca em mim fronteira

Me faz ameaças, me põe algemas nos braços

Perturba minha caminhada, só há já canseira

E tua ausência Amor?! A dávida dos abraços?!

 

Que ninguém olhe mais meus olhos, feitos rio

Nem meu rosto onde o sorriso ficou embaciado

A dor gasta, faz moer, trago a vida por um fio.

 

Queria eu  que sentisses a dor do abandono!

Agudos espinhos e solidão no peito desolado

Das rajadas geladas... da partida do Outono.

 

 

Sta Justa 21 h -18/09/2009

 

 

 

 

 

sinto-me: flor do campo
publicado por rosafogo às 21:39

Terça-feira, 12 de Maio, 2009

Um mimo do amigo

do Blog Planeta SOL- Obrigado

 

 

Todo o dia me divido em alegria e tristeza, ora assaltada por uma ora por outra. Hoje sinto o mundo a palpitar á minha volta, mas o meu pensamento está para além...   surgem os medos que pouco têm a ver com o poema que vou postar, têm mais a ver com as vidas incertas, demasiado vazias, tão sem planos, daqueles que me são directos. E então surge uma sensação de frio, onde eu não consigo fazer crepitar o lume que teima em se apagar.

Tudo isto já por causa da malfadada crise.

 

Não sei nada de mim! Ai de Mim!

 

 

Não sei nada de mim! Ai de mim!

Já não ouço nem o som dos meus passos

Estou em queda livre, vou chegar ao fim

E a Vida já é feita de cansaços!

Olho para trás, já tudo é miragem

Pareço faroleiro, olhando tempestade

Subi ao cimo, a Vida foi passagem

Sou agora, um mar encapelado de saudade.

 

Não sei nada de mim! Ai de mim!

Perdi o leme!? Como foi que aconteceu?!

Rude esta viagem a chegar ao fim

Perdi o tempo ou foi ele que me perdeu?!

Fiquei com a vida envolta em bruma traiçoeira

Tristeza me foi deixada em testamento

E aquela  coragem, aquela  esperança, a derradeira

Está ausente,!Perdi o sonho, perdi o momento.

 

Não sei nada de mim! Ai de mim!

Cresce  cá dentro uma saudade infinita

Como foi que aconteceu e se fez negro assim?!

Se ainda há pouco havia uma paz bendita.

 

Surge-me agora a distância mínima do fim!

Não sei  nada de mim! Ai de mim!

 

Sou uma frágil sombra no Mundo

As veias que ainda vivem, pressentem o abismo

Obscuro, inimigo, meu inimigo profundo.

E eu  que nada sei de mim ,cismo!

Fico sentinela disposta a vigiar

O tempo turbulento, que em meu coração habita

Que me ameaça destruir, arrastar

Mas que a minha palavra, não aceita, nem acredita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me: frágil
publicado por rosafogo às 15:02

Quarta-feira, 25 de Fevereiro, 2009

 

Hoje o dia foi demasiado pequeno, tive pouco tempo para as coisas que gosto de fazer.

É que o dia a dia , não é tão suave assim... há roupa para passar e depois surge algum

cansaço de se estar tantas horas de pé. Mas a Vida é mesmo isto, e pouco há a fazer a

não ser aguentar. Hoje nem já tenho força para visitar os Blogs dos meus amigos e

amanhã, irei á aldeia, não sei se  volto, vou ficar cheia de saudades de todos.Se por aqui

passarem deixo um grande abraço.

 

Lembranças

 

Eram duas velas em alto mar

Desfraldadas, ao sabor do vento

Dois corações, num só, p'ra amar

Oscilando entre um e outro batimento.

 

Era hoje, era amanhã, era depois

Era o Amor que acabava de chegar

Não era só um coração, já eram dois

Batendo numa volúpia... onda do mar!

 

Dentro de mim, dentro de ti ,voragem em nós

Havia olhares, gestos,loucura, prazer, alegria

Bocas famintas das ausências, perdida a voz

Sem indagarmos  amanhã ... como seria?!

 

Ainda agora me interrogo e sem resposta

Quero saber dessas velas , desse mar!?

Desse bater desordenado, dessa aposta

Desse  Amor que nascia para ficar.

 

 

 

 

 

sinto-me: contente
publicado por rosafogo às 00:50

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