Terça-feira, 16 de Março, 2010

 

 

Há quanto tempo por fora, tenho que confessar que já não dou conta de tudo, agora ando

pelo recanto das letras, pelos fios do infinito e claro no luso poemas, este último um

tanto polémico, sempre alguém se julgando melhor,  o que é bem possível no meio de tantos a escrever, haverá sempre os que mais sabem os que melhor se exprimem, mas

gosto de desafios por lá tenho andado. Agora é difícil deixar, criei também amizades, que

diáriamente lêem o que escrevo,  também tem  havido lançamentos de livros de vários poetas amigos  onde procuro sempre estar  presente e tem sido interessante, talvez me sinta mais desenvolta agora ,embora haja muita coisa que eu ainda tenho para aprender.

Hoje deixo algumas fotos da minha viagem a Budapeste, tiradas das minhas imagens,

um pouco sem ordem, mas todas elas desta linda cidade e seu rio Danubio.

 

E como sempre um poema.

Este meu blog, não sei o que lhe fiz perdeu sua brancura, lá terei que pedir auxílio, pois

não consigo que volte à cor que tinha.

 

 

HOJE ABRI UM SOBRESCRITO

 

 

Hoje abri um sobrescrito

Havia nele folha em branco

Nada nele me havias dito

Porquê todo este meu espanto!?

Também nada redigi, fiquei parada

Deixei correr o marfim

O amor em branco não é nada.

E este amor era assim.

 

Reconcilio-me com a solidão

Minhas forças restabeleço

Parto para outra emoção

Rasgo este sonho e esqueço.

Fico um pouco abatida

Depressa me recomponho

Se este amor não tem saída

Esqueço o sobrescrito e o sonho.

 

Que missiva impertinente

Que a mim não  dá sossego

Que foi feito do amor da gente?!

Que ainda é grande o meu apego?!

 

Olho também o bilhete

Dessa mesmo ocasião

E uma flor dum ramalhete

Com que adoçaste meu coração.

Hoje estou resignada

Ouço ainda teus passos no soalho

Se este amor não deu em nada

Para quê tanto trabalho?!

 

Volto a esconder meu tesouro

Mas sou franca por natureza

Ainda p'ra mim vale ouro!

Era AMOR tenho a certeza

 

rosafogo

 

 

 

 

 

.



 

sinto-me: Feliz
publicado por rosafogo às 14:32

Sábado, 12 de Setembro, 2009

 

Este prémio foi- me oferecido

pelo amigo Carlos Aberto Borges

do blog umbreveolhar, grata pelo carinho.

 

 

 

 

 

Que sentes por mim?

 

Que sentes por mim?Terra amada?!

Quando cruzamos  nosso olhar?

No meu peito uma emoção agitada

Tu que sentes? Angústia p'lo meu pesar?!

 

Maldigo a hora que te deixei

Desço os degraus da minha memória

No fim do sonho ainda te direi

Que és minha vida, a minha glória.

 

Ninguém te falou da minha dor?

Dos meus sonhos d'algum dia?!

Rola-me na boca teu nome e o sabor

vivo, do teu seio doce profecia.

 

Ainda tremem de estranha emoção

As minhas veias, no meu peito agitado

Clamam  de  ti me dês atenção

Pobre de mim já meu passo cansado.

 

Mas no meu esforço te alcanço de novo

És minha mãe, meu lar, meu chão!

Sou tua filha, tua amiga,pertenço ao povo

Sou guerreira, ousada e não vacilo não.

 

 

sinto-me: guerreira ribatejana
publicado por rosafogo às 17:54

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