Quarta-feira, 12 de Agosto, 2009

 

 

Banalíssimo este meu dia, um pouco de leitura esta tarde, uma  ou outra consulta na net,

dois poemas saíram, mas nada por aí além,  aqui vai ficar um deles, eu até posso não gostar muito, mas ao som desta música, cai-me bem, sinto -lhe beleza, então vou soltá-lo.

 

Sou feliz mesmo assim!

 

 

Viajei mil anos

Tantos degraus na subida!

Tantos sonhos acordados, tantos desenganos,

Mas sou feliz mesmo assim!

Estremeço de alvoroço a cada passo

Procuro o desenvencilhar duma armadilha

Chama-se medo, dentro de mim...

Aninha-se, é hospede do coração,

é meu algoz, muda meu rumo e direcção.

Viagem onde  com fantasia entrelaço,

palavras brandas, com sorrisos artificiais

E assim meus  dias são feitos de vida atordoante.

 

E n'outros nos demais?

Vivos de frescura viva e penetrante!

Tenho horas de serenidade branda, mas breve,

E aquelas em que mergulho na apatia,

Sonhando um sonho leve.

 

De sombras vivo,

ora sumindo, ora emergindo

Livre de pensamento

E sonho, com asas dasafogadas,

Vôo, vôo a um jardim de enganos

Volto ao  tempo vazio  e já  despojada,

Flutuo,  misteriosamente num  sonho que arde,

Como  audaciosa me sinto!

Porém com  medo que se faça tarde,

E a indolência tome conta de mim.

Deixo dito e não minto!

Eu sou feliz mesmo assim.

 

Poema feito às 16 horas deste dia banalíssimo.

 

 

 

 

 

sinto-me: com alguma luz
publicado por rosafogo às 18:53

Quarta-feira, 06 de Maio, 2009

 

Na agitação do dia a dia, ainda arranjo um pedacinho de tempo para sonhar. Eu gosto de sonhar, ás vezes vejo-me voando , transportada ao tempo da Juventude, e de repente ele que me leva, me trás e apesar de saber que esses momentos não se repetirão  na minha existência, e de isso me entristecer, volto sempre a sonhar.

 

Já dizia Fernando Pessoa  que matar o Sonho é matar-nos, porque ele é o que temos de realmente nosso.

 

Como eu gostava

 

 

Como gostava de ser livre, ter asas, voar!

Igual ao pássaro que salta de ramo em ramo

Em corridas loucas esvoaçar

Ou então ser abelha tocando flores, que tanto amo!

 

Ser rola! Que arrulha enamorada!

Perder-me no meio das giestas, do alecrim

Saborear o orvalho da madrugada

Aguardar o Sol sorrir p'ra mim.

Espalhar no campo a minha melodia

Abrir asas ao vento, livre, voar

Beber água dos rios, ao cair do dia

E ao cair da noite, num ramo pousar.

 

Beleza rara, bela, ou pura ilusão?!

Vou descer á terra e ficar no meu chão.

Apesar das doces lembranças que me prendem

Como eu gostava, de ser livre como o vento

E dizer áqueles que não me entendem

Que o Sonho é flor e fruto do meu pensamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me: sonhando
publicado por rosafogo às 21:44

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