Quarta-feira, 01 de Julho, 2009

Esta foto foi retirada da net, retrata Gil Vicente,

às portas do castelo da minha cidade.

 

Ultimamamente, tenho lido mais poesia do que era hábito e cheguei à  conclusão que toda ela é diferente na beleza  da escrita, mas que toda é bela. Uma mais suave, outra mais profunda, uma mais serena, outra mais acesa, cada poeta tem a sua «marca», mas o sentimento , o Amor por ela é igual em todos.

 

 Hoje

 

As horas hoje estão lentas e suaves, belas para mim.

A aldeia, de silêncio, transborda.Anoitece!

Atravesso desertos, surge um oásis por fim.

Na minha imaginação, sonhar ainda acontece!

Às vezes as lembranças, são já só rasuras.

E a tristeza se apodera do meu coração.

Porquê, tal desnorte?! Ou serão só minhas loucuras?!

E as palavras me saem, como beijos em excitação.

 

Olho a Lua distante, o silêncio é maior, sinto-me só!

Tenho necessidade de ouvir o vento...

Parece a Vida um ermo, chego de mim a ter dó

Então ergo uma força, maior que meu pensamento.

 

Em mil estilhaços , a Vida, parece partida

E surge de novo a investida da solidão.

O passado, o presente, ficam na memória esquecida.

E de chama quase extinta, vou perdendo o meu chão!

 

E as estrelas me dizem, coragem mulher, ainda é cedo!?

Foge à solidão, esquece a fuga dos dias

Porque hoje, amanhã, a vida te vence e no medo!?

Vencida estarás  só ... de mãos vazias.

Neste silêncio  que é da noite e meu,a lua se afastou

Cada segundo é diferente do anterior.

Oiço o vento  cujo sussurro,  quase me embebedou.

E me fez esquecer, da vida um mal maior.

 

Neste papel branco, deixo meus recados

Que são pequenas deixas, um quase nada!

Alguns sentimentos, que trago  ao peito aconchegados.

E desabafos  duma história, p'ra sempre  inacabada.

 

 

 

 

 

 

 


Quinta-feira, 25 de Junho, 2009

 

Hoje venho só falar de AMIGOS.

Foi uma semana, muito boa com imenso carinho recebido de vários amigos, alguns que só por saberem que eu gosto muito de poesia, me enviaram os seus livros, outros porque, me elogiaram, dizendo que eu tenho muita força interior, outros que tiveram imensa paciência

para me aturar nos meus delírios e outros votando no meu humilde texto, sobre a minha também ela humilde terra. A todos eu deixo aquele abraço!

 

Este é o meu traço, feito no calor da amizade por um Poeta da minha terra PAULO CÉSAR, porque quem eu tenho uma grande admiração, ora leiam os meus Amigos e digam lá se não tenho razão em me sentir um princesa, ainda que, uma princesa do Povo.

 

 

Era belo demais, para ficar escondido, e esta Lapense quis trazê-lo aqui e homenageá-lo

com uma bela flor vinda da Polónia á espera de ser aqui colocada.

 

 

Vou chamar-lhe:

 

Simplesmente Loucura

 

Mulher, Lapense e Torrejana

Cidadã, Portuguesa, Ribatejana

Aurora, Praia, Campina e Serrania

Silêncio breve e tanta esperança.

Saudade, Mote, Rima, Dança

Ao Sol-Pôr adeus, ao alvorecer magia

por dentro Febre, por fora Sonho

Olhos de alcançar Lonjura

Mãos de afagar, Ternura

e algures a secreta emoção

que constrói a Poesia. Explosão

e Torrente e Desespero

e tudo o que nestas palavras não ponho...

mas que tanto quero!

 

Natalia

De nascer, Natal...

De viver, Futuro...

De sentir, Amor....

De morrer, jamais!

Natalia

Ou simplesmente...

Loucura!

 

 

De sentir, muita amizade por ti ( acrescento eu) Poeta , para ti um abraço.

 

 

Agora vou descrever o nome dos livros que me foram oferecidos e o nome dos seus autores.

 

AlentejoDoceCanto de Maria Florinda Santos Marques

 

Suspiros de Casimiro Costa

 

podiamsermais de Carlos Peres Feio

 

A todos o meu agradecimento

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me: Feliz
publicado por rosafogo às 00:08

Terça-feira, 02 de Junho, 2009

Este mimo foi-me oferecido, pela amiga Maria João do Blog

POETAPORKEDEUSKER, é mesmo muito gentil, uma amiga de OURO.

 

Andava por aí a tentar ver alguns blogs da minha aldeia ou proximidades, querendo ver fotografias, mas não achei. Entretanto achei sim poesia muito boa, onde perdi parte da tarde rendida ao encanto das palavras.Não sei se mereço mas adicionei como amigo, pois dar-me-á pelo menos o prazer da leitura. Tenho pena de não ter fotos recentes da minha aldeia para poder concorrer a um desafio que se encontra no blog do meu amigo Carlos Alberto «umbreveolhar.» Seria óptimo concorrer com uma poesia, áquela bonita aldeia das LAPAS.

 

 

Para que quero ser?

 

 

Para que quero  ser?

Aquilo que já não sou?!

Se sou apenas o resto, por acontecer!

A cinza, o silêncio, a  que a Vida me votou.

Seca a memória há muito vencida

Vou apenas adiando a Vida!

Esperança?! Soltei da mão!

Mão vazia, onde só cabe a solidão.

 

Os sonhos há  muito perdi!

A vontade onde está, que não a senti.

Já não sou eu!

Sou só o passado, que me aconteceu!

Sou o peito, onde já não bate nada!

Sou a morte, mil vezes adiada!

Existo, como uma lágrima teimosa

Existo com espinhos como qualquer  rosa

Mas na Vida sou já Outono, que não se detém

Cumpro a sina, que não quiz mais ninguém!

 

Sou a história, na qual mil vezes tropeço

Nada sou, já mal me conheço.

Serão sinais de loucura?!

Ou saudades do meu Eu, na lonjura?!.

Para que  quero  ser?!

Aquilo que já não sou?

Se sou apenas o resto por acontecer!

A cinza e o silêncio, a  que a Vida me votou.

 

 

 

 

sinto-me: Amarga
publicado por rosafogo às 18:33

Sexta-feira, 27 de Março, 2009

 

Para merecer este prémio sobre o romantismo, resolvi fazer um poema sobre o Amor.

Este , foi, gentilmente o ferecido pela minha amiga Mª João, do Blog PoetaporKeDeusKer,

como devem calcular fiquei feliz, e fica aqui a minha prova de gratidão.

O Amor de quando em quando tem de ser soprado com a alma, para  assim termos direito á nossa fatia de ternura, para nos sentirmos vivos.

 

 

Poema ao Amor

 

Quem não crê no Amor?

Alguém?!

Anda no ar o Amor!

Nada o detém!

Embriagante, roubador

Numa solicitude espaventosa

Abre com a beleza duma rosa

Fulgura, cria raízes

Mas chega o tédio e na partida

Deixa ficar cicatrizes

E uma dor sentida.

 

Nasce súbito em qualquer lugar

E é eternidade das eternidades

É saudade das saudades

É dizer adeus e voltar

E é único, é mágico é cor

É assim o Amor!

Harmónico, radiante

A um paraíso semelhante.

 

É  anseio

Fruto pleno

Enrola-se a nós como enleio

Ora é louco ora sereno!

 

Amar, é sonhar!

É impeto dentro do peito

É uma  sombra iluminar!

Revivê-lo, ainda é meu jeito!

 

 

 

 

 

 

sinto-me: Feliz
publicado por rosafogo às 19:10

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