Quarta-feira, 22 de Julho, 2009

Como a minha máquina, não tem muito alcance, eu gosto mais de fotografar pormenores,

e nestes passeios em grupo, é díficil parar muito tempo para se fotografar como deve ser, daí para podermos aproveitar, são tiradas um pouco à pressa e esta é inimiga da qualidade.

Melhor ou pior a mim não me escapa nada, já o meu marido se não lhe dão o tempo, prefere não tirar, as dele estão muito melhor que as minhas, mas estou na aldeia e só trouxe o meu computador, então fiz este slide com algumas onde se vê um pouco as praças e os monumentos das cidades visitadas, começando por Budapeste, Bradislava, Viena e por

fim Praga.Estas dão talvez para ver mais o estilo de arquitectura que é comum a todas as cidades.

Ainda não tive tempo para lhes pôr o nome, mas brevemente porei um slide  de melhor qualidade e legendado.

 

Anoitece em Budapeste

 

É noite, noite mágica em Budapeste

Nas margens do Danúbio me sinto sábia, ou vidente

Tomo no rosto a aragem que vem de leste

Na Vida nada se repete, a gente vê e sente

A lua  se ergue redonda ,prateada e nas águas espelhada

E eu duma alegria infantil tomada,

Respiro a magia e no meu pensamento

Arrebatadores sonhos de encantamento.

Mas  nem assim é possível quebrar a solidão!?

Olho agora a cidade iluminada, brilhando

Hoje, não escreverei nem mais uma linha, deixo o coração,

Aqui na colina de S. Geraldo, onde ele se vai aquietando.

 

Cidade agora iluminada com o contributo do meu olhar

Fico boquiaberta perante  tantas belezas

Imersa em meus pensamentos numa ânsia que não posso negar

Quero tudo ver, com a benção de Deus que me dá certezas.

Não vou esquecer nunca ! Como queria que o tempo parasse.

Aqui, me sinto de bem com a Vida, do mal afastada

Há musicalidade em tudo é como se todo o Mundo se amasse

Na tranquilidade e paz desta noite já avançada.

 

Num momento transcendente esqueço que estou presente

Sonhando ser grande, apesar da minha pequenez

Sentindo, como só o poeta sente

Esta beleza que o tempo inbatíbel, não desfez.

Neste Mundo onde me sinto quase nada

Hoje sou uma estrela, só mais uma estrela cadente,

Neste céu de estrelas de brilho incandescente.

Nesta cidade de beleza rara, ao rio abraçada.

 

Estranha melodia, se atravessa, à minha partida

Cidade luz, que fará parte da viagem da minha vida.

 

Poema feito em Praga, dia 16/7/2009

 


Segunda-feira, 15 de Junho, 2009

Mimo da minha querida Poeta Mªa João do

BLOG POETAPORKEDEUSKER, obrigado amiga pela gentileza.

 

Como leitora daquilo que escrevo, humildemente atrevo-me a dizer que gosto muito, mas nem assim a insegurança é menor, sempre com medo de aqui colocar a poesia.. É como se aqui fosse uma sala de teatro onde eu  sou  o actor  representando o papel de poeta, exigindo  de mim que não falhe .Como leitora noutras paragens, emociono-me com o que leio, acho sempre maravilhoso, porque a poesia para mim é magia. Pergunto será que

a insegurança é defeito de se ser poeta?! Também aos poetas, peço desculpa por me considerar um deles.

 

 

 

Regresso sempre ao poema

 

 

As palavras vão nascendo sem destino

Companheiras constantes na noite que dura

Saem prodigiosamente da minha boca e são mimo

Que eu semeio e colho com ternura.

Irradiam luz, são claras como água!

Ajustam-se ás alegrias e ás tristezas

Dizem não haver só felicidade, também mágoa

Acompanham-me nos dias felizes e nos de incertezas.

 

De insónias e do silêncio, são surgidas

Da erosão da memória, que já se aquieta.

Do santuário do meu íntimo saem polidas

Palavras mágicas sonham poesia e o poema é sua meta.

Nelas já não ouço a toada do meu canto

Nem vejo a alegria do meu olhar

Ao rio feito saudade entregaram meu pranto?!

Ás montanhas o meu eco foram levar?!

 

Misteriosa  pandora que  trago comigo

Obsessão, que teima em não desarredar e me alucina

Caixinha, pronta a guardar o tempo que é meu inimigo

Também a coragem, sem coragem  que é minha sina.

Regresso sempre ao poema, como se fosse meu cais

Aqui neste lugar, de parir poesia na despedida

Já ouço os trovões, mas apesar dos temporais!?

Farei com que o barco, volte sempre ao ponto de partida! 

 

publicado por rosafogo às 15:58

Domingo, 22 de Março, 2009

 

Hoje , não tinha destinado postar o que quer que fosse, mas como o serão é longo, sempre  resolvi fazê-lo,  também  porque a minha necessidade de escrever um pouco... é (muita).

Ás vezes é bom andar sem destino, caminhar um bocadinho só com as nossas lembranças

a puxar pela memória, sinto-me bem quando a isso me disponho.Ficam os pensamentos leves, não ligo ao que as pernas ás vezes reclamam e volto a sentir-me mais jovem.

Assim não consigo refrear este impulso e vou voltar lá atrás no tempo.

 

É bom sonhar

 

Deixo rolar uma lágrima sobre o papel

Manchando o sonho que descrevia

Lágrima gotejando sobre a minha pele

Sonho que deixei para tráz um dia!

 

Hoje ao abrigo dos meus sentimentos

Escrevo levemente numa folha de rosa

Deixo minha mão ser levada p'los ventos

E escrevo sobre a minha meninice gostosa.

 

Esqueço o tempo. Dele perco a noção!

Fico lá, alegre, brincando ás escondidas

E vou saltar á corda ligeira, com emoção

E na mão, tenho as malhas preferidas.

 

Agora, brinco de mãos dadas na roda

Soquetes brancos, coração explodindo

Livre como pássaro, nada me incomóda

Quero ficar, deixem-me, estou pedindo.

 

 

Ficar neste tempo, ameno, transparente

Sonhar, poder de pés descalços  andar

Que felicidade a deste dez reis de gente!

Princesa, só com a aldeia p'ra morar.

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me: O Sol
publicado por rosafogo às 21:03

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