Sábado, 12 de Setembro, 2009

 

Este prémio foi- me oferecido

pelo amigo Carlos Aberto Borges

do blog umbreveolhar, grata pelo carinho.

 

 

 

 

 

Que sentes por mim?

 

Que sentes por mim?Terra amada?!

Quando cruzamos  nosso olhar?

No meu peito uma emoção agitada

Tu que sentes? Angústia p'lo meu pesar?!

 

Maldigo a hora que te deixei

Desço os degraus da minha memória

No fim do sonho ainda te direi

Que és minha vida, a minha glória.

 

Ninguém te falou da minha dor?

Dos meus sonhos d'algum dia?!

Rola-me na boca teu nome e o sabor

vivo, do teu seio doce profecia.

 

Ainda tremem de estranha emoção

As minhas veias, no meu peito agitado

Clamam  de  ti me dês atenção

Pobre de mim já meu passo cansado.

 

Mas no meu esforço te alcanço de novo

És minha mãe, meu lar, meu chão!

Sou tua filha, tua amiga,pertenço ao povo

Sou guerreira, ousada e não vacilo não.

 

 

sinto-me: guerreira ribatejana
publicado por rosafogo às 17:54

Terça-feira, 02 de Junho, 2009

Este mimo foi-me oferecido, pela amiga Maria João do Blog

POETAPORKEDEUSKER, é mesmo muito gentil, uma amiga de OURO.

 

Andava por aí a tentar ver alguns blogs da minha aldeia ou proximidades, querendo ver fotografias, mas não achei. Entretanto achei sim poesia muito boa, onde perdi parte da tarde rendida ao encanto das palavras.Não sei se mereço mas adicionei como amigo, pois dar-me-á pelo menos o prazer da leitura. Tenho pena de não ter fotos recentes da minha aldeia para poder concorrer a um desafio que se encontra no blog do meu amigo Carlos Alberto «umbreveolhar.» Seria óptimo concorrer com uma poesia, áquela bonita aldeia das LAPAS.

 

 

Para que quero ser?

 

 

Para que quero  ser?

Aquilo que já não sou?!

Se sou apenas o resto, por acontecer!

A cinza, o silêncio, a  que a Vida me votou.

Seca a memória há muito vencida

Vou apenas adiando a Vida!

Esperança?! Soltei da mão!

Mão vazia, onde só cabe a solidão.

 

Os sonhos há  muito perdi!

A vontade onde está, que não a senti.

Já não sou eu!

Sou só o passado, que me aconteceu!

Sou o peito, onde já não bate nada!

Sou a morte, mil vezes adiada!

Existo, como uma lágrima teimosa

Existo com espinhos como qualquer  rosa

Mas na Vida sou já Outono, que não se detém

Cumpro a sina, que não quiz mais ninguém!

 

Sou a história, na qual mil vezes tropeço

Nada sou, já mal me conheço.

Serão sinais de loucura?!

Ou saudades do meu Eu, na lonjura?!.

Para que  quero  ser?!

Aquilo que já não sou?

Se sou apenas o resto por acontecer!

A cinza e o silêncio, a  que a Vida me votou.

 

 

 

 

sinto-me: Amarga
publicado por rosafogo às 18:33

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