Este prémio foi- me oferecido
pelo amigo Carlos Aberto Borges
do blog umbreveolhar, grata pelo carinho.
Que sentes por mim?
Que sentes por mim?Terra amada?!
Quando cruzamos nosso olhar?
No meu peito uma emoção agitada
Tu que sentes? Angústia p'lo meu pesar?!
Maldigo a hora que te deixei
Desço os degraus da minha memória
No fim do sonho ainda te direi
Que és minha vida, a minha glória.
Ninguém te falou da minha dor?
Dos meus sonhos d'algum dia?!
Rola-me na boca teu nome e o sabor
vivo, do teu seio doce profecia.
Ainda tremem de estranha emoção
As minhas veias, no meu peito agitado
Clamam de ti me dês atenção
Pobre de mim já meu passo cansado.
Mas no meu esforço te alcanço de novo
És minha mãe, meu lar, meu chão!
Sou tua filha, tua amiga,pertenço ao povo
Sou guerreira, ousada e não vacilo não.