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Este prémio foi me oferecido pela Poeta Maria João do blog
PoetaporkeKeusKuer, que me é muito querida
E o outro igualmente belo foi-me oferecido pelo meu amigo
Carlos Alberto do BLOG - Umbreveolhar também um amigo
de longa data que eu gosto muito.
Hoje lá consegui fazer o slide e tudo o resto sem ajuda,
foi um pouco difícil, dada a rapidez com que me ensinam, mas há sempre uma primeira vez para tudo.Esta viagem que fiz há uns meses atrás foi rica em fotografias e tirei tantas que até é difícil
escolher então continuei com pormenores que neste cidade, não acabam, há coisas lindas para
fotografar.
Como não consigo resolver este problema do slide nem sequer tirar a música, tem que ficar por enquanto assim, peço desculpa.
Roseiral sem rosas
Não mais voltarão os sonhos
Nem os laços de mil cores ao meu cabelo
Não mais os dias de criança risonhos
Nem raio de luz ao olhar. Acabei por perdê-lo!
Quem inventará para mim bonecas de trapo para vestir?
Ou rebuçados de limão para desembrulhar?!
De limão sim, matavam a sede de sentir!
Já que eu tinha era sede de amar!
Onde está a menina que à chuva se molhava?
E os jogos de cabra cega, ou à apanhada?!
Livre criança correndo atrás do arco...
Ou chapinhando na lama do charco.
Livre, e leve como seu vestido de algodão,
Quer fosse frio Inverno, ou quente Verão.
A memória cava cada dia mais dentro de mim!
Ergue-se uma cortina de escuridão.
Como meu rosto endureceu, o sorriso perdeu!
Hoje sou Primavera sem mimosas,
Roseiral sem rosas,
Que o tempo esqueceu.
E surge uma vontade de estar só!
Reunir todos os meus pertences,
Bem atados num nó.
Seguir por uma floresta de árvores ,
p'lo tempo enegrecidas
Porque hoje sou menina sem mãe
De olhos vazios de lágrimas ,
E de imagens já tremidas.