Sábado, 27 de Junho, 2009

LEMBRAR  os amigos que ainda queiram visitar o concurso a decorrer no blog aldeiadaminha vida, que o façam, porque está mesmo a fechar a votação.Conheçam a minha aldeia pelas imagens num dos posts colocado mais abaixo aqui no meu espaço.

 

 

 JÀ SAÌRAM OS RESULTADOS SOUBE HÀ POUCO. FELIZ É COMO ESTOU AGORA!

 Esta imagem é da Nª Sª da Vitória, que se encontra na igreja da minha aldeia, retirei dum Blog Lapense, espero que este amigo não se zangue comigo, mas achei linda, foi neste altar que depositei o meu ramo de noiva.

 

Fiz do vento o portador das minhas palavras, espero que o eco se faça ouvir!

 

A todos os amigos, enviei um abraço, desejando  sejam felizes, aproveitem o Sol e tudo o que a Vida lhes possa oferecer neste fim  de semana, para aliviar a tensão duma semana

fatigante que passou e para aguentar o esforço  d'outra que está a surgir.

 

Eu aqui estou, na aldeia, ouvindo os queixumes das minhas rosas, que quase morreram com o calor, dos dias em que o termómetro subiu na aldeia aos 43 graus.

 

Nem sei muito bem, como vai sair hoje este poema, se calhar um pouquito triste, mas já é habitual, não levem a mal.

 

 

 

Recados da Alma

 

 

Esqueci o riso, caminho agora sem ele

Sigo com força, afasto maus momentos.

Mas o tempo?! Este, não me deixa esquecer dele!

É tempestade que arrasa meus pensamentos

Um dia me quero bem, logo triste me quero mal

Sou como um malmequer... cujo desfolhar é fatal.

 

Horas infindas, que passam bebendo do meu pensar

Sorrindo de mim, coitada! Passando p'lo meu penar!

Desta idade de onde venho, chego de passo apressado

Na bagagem, trago sómente comigo, um sonho livre

E um turbilhão de emoções, em desacerto, ameaçado.

Mas no meu coração, a ternura ainda vive!

E trago ainda no rosto a cor rósea da infância

E no olhar, um débil fio de luz,  cuja claridade

Me faz sentir, voando, solitáriamente na distância.

Mas hoje, tenho comigo a companhia da saudade

 

Nesta fatia de tempo que me resta para andar?!

Embora o silêncio, seja maçico, me dá tranquilidade!

E as ideias, urgem no tempo, a apanhar o seu lugar.

Na quietação, crescem sentimentos em espontaneidade

Renasce nesse meu sonho livre a alegria!

Porque hoje?! Tenho a saudade por companhia.

Agradeço  a Deus tudo o que tiver de vir!

Ensaio de novo o sorriso e trago a mim a harmonia.

Hoje, as palavras são frágeis, são  quietude no meu sentir.

 

Ah se pudesse na porta do tempo  pôr fechadura?!

Para trancar nele meus sonhos, ir sonhando amiúde

Neste meu apego á Vida, onde solto minha ternura.

Recados da alma, me  trariam a juventude..

 

 

HOJE ESTOU MUITO FELIZ!

Participei e obtive o honroso 3º LUGAR na votação com 35 votos.

ESTOU ORGULHOSA demais.

 

 

 

 

 

 

 

 


Sábado, 13 de Junho, 2009

 

Dia a dia me empenho em me sentir  bem, mas que é uma luta, lá isso é!

Nem sempre depende de nós o nosso bem estar ás vezes também depende dos outros.

Há dias em que o Mundo nos cai em cima, e é difícil, voltar a sorrir, a vida impõe, exige e a capacidade de resposta  já não é a mesma, surge o desencanto, a ausência de vontade,

e fica-se numa intranquilidade, difícil de controlar. Mas um dia não são dias, logo volta a segurança e a animação, só é preciso ter um pouco de fé.

Sem dúvida hoje estou em dia NÃO.

 

 

Rastro

 

 

Olho o rastro deixado pelo meu rosto

Ele  me recorda, o que um dia fui

Quem me roubou o brilho?|! Onde foi posto?!

Porquê? Se o sangue ainda nas veias flui!

Foi apenas uma vertigem, um momento vazio

Não quero ser testemunha, isso me pesa!

Meu coração é um precipício, onde há frio

Na minha mente, apenas a rima infinda duma reza.

 

Atravesso a noite num labirinto sem rumo

Onde ficou meu rosto, que só o rastro vejo?!

Queimou numa fogueira e só resta o fumo?!

E agora sou só este olhar, onde sobejo?!

Mas estou viva e sou realidade

A prová-lo está este rosto que desconheço

Que é bem a prova da minha hostilidade

Nele me consumo  e sempre tropeço.

 

Deixem que eu grite a minha tristeza!

Afogue nela a minha solidão

Me perca no labirinto da incerteza

Onde este rastro, já é só recordação.

 

 

 

 

 

 

sinto-me: insatisfeita
publicado por rosafogo às 00:08

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