Foto tirada no Quénia
Depois de muito pensar, só encontrei esta solução, ou seja, queria muito postar um slide com fotografias desta minha última viagem, fazer o slide eu sei, mas colocá-lo aqui ainda não aprendi, de forma que, enquanto um neto não chega para me ajudar, vou deixar um poema que fiz há já algum tempo atrás e que por sinal, não é triste...até que enfim dirão os amigos!
Queria também dar um abraço a todos, uma vez que estou de volta.
Uma eternidade este tempo que estive ausente, mas que me soube muito bem.
A VIDA É CHEIA DE SURPRESAS
Ao visitar a amiga Utopia das Palavras, fiquei a saber que no dia 25
de Julho às 19,30 no Café In da Av. Brasília, Pavilhão Nascente nº 311 em LISBOA, será feito o lançamento de «Entre o Sono e o Sonho» Antologia de Poesia Contemporânea volume II, uma obra do Portal de Lisboa, com edição da Chiado Editora.
Como dela faço parte com dois poemas, sinto-me orgulhosa e gostaria de partilhar esta alegria com os amigos, por isso aqui fica a notícia.
(para ser franca sinto-me como um passarinho, que voa a primeira vez, ou seja sem jeito,
mas como ele feliz, por conseguir o meu intento)
AO AMOR
Hoje, tempo ao tempo vou dar
Vou colocar castiçais e rosas na mesa
Num ímpeto de felicidade quero conservar
O Amor, na esperança de que não perca beleza.
Vou pôr um sorriso no meu semblante
De felicidade deixar uma lágrima rolar
E num momento mágico, ser mulher e amante
E deste sonho não vou querer acordar!
Hoje, tempo ao tempo vou dar
Vou deixar vibrar alto o meu Amor
Quero sentir ter ainda muito p'ra dar
Sem desvios, com todo o esplendor.
Vou deixar entrar o cheiro do lilaseiro
Pôr sapato alto, baton e porque não saiote?!
Quero sentir que ainda é verdadeiro
Quero orquestrar, quero ser eu a dar o mote.
Hoje, tempo ao tempo vou dar
Tempo que será todo p'ra seduzir
Tempo que vou querer aproveitar
Que me pertence, e do qual não vou desistir.
Vou colocar no cabelo uma rosa
Quero até a solidão esquecer.Jamais!
Esta vontade de amar, é tão maravilhosa!
Que por hoje esqueço as lágrimas e os ais.