Domingo, 19 de Julho, 2009

 

Foto tirada no Quénia

 

Depois de muito pensar, só  encontrei esta solução, ou seja, queria muito postar um slide com fotografias desta minha última viagem, fazer o slide eu sei, mas colocá-lo aqui ainda não aprendi, de forma que, enquanto um neto não chega para me ajudar, vou deixar  um poema que fiz  há  já algum tempo atrás e que por sinal, não é triste...até que enfim dirão os amigos!

Queria também dar um abraço a todos, uma vez que estou de volta.

Uma eternidade este tempo que estive ausente, mas que me soube muito bem.

 

 

 

A VIDA É CHEIA DE SURPRESAS

Ao visitar a amiga Utopia das Palavras, fiquei a saber que no dia 25

de Julho às 19,30 no Café In da Av. Brasília, Pavilhão Nascente nº 311 em LISBOA, será feito o lançamento de «Entre o Sono e o Sonho» Antologia de Poesia Contemporânea volume II, uma obra do Portal de Lisboa, com edição da Chiado Editora.

 

Como dela faço parte com dois poemas, sinto-me orgulhosa e gostaria de partilhar esta alegria com os amigos, por isso aqui fica a notícia.

 

 

(para ser franca sinto-me como um passarinho, que voa a primeira vez, ou seja sem jeito,

mas como ele feliz, por conseguir o meu intento)

 

 

AO AMOR

 

 

 

Hoje, tempo ao tempo vou dar

Vou colocar castiçais e rosas na mesa

Num ímpeto de felicidade quero conservar

O Amor, na esperança  de que não perca beleza.

Vou pôr um sorriso no meu semblante

De felicidade  deixar uma lágrima rolar

E num momento mágico, ser mulher e amante

E deste sonho não vou querer acordar!

 

Hoje, tempo ao tempo vou dar

Vou deixar vibrar alto o meu Amor

Quero sentir  ter ainda muito p'ra dar

Sem desvios, com todo o esplendor.

Vou deixar entrar o cheiro do lilaseiro

Pôr sapato alto, baton e porque não saiote?!

Quero sentir que ainda é verdadeiro

Quero orquestrar, quero ser eu a dar o mote.

 

Hoje, tempo ao tempo vou dar

Tempo que será todo p'ra seduzir

Tempo que vou querer aproveitar

Que me pertence, e do qual não vou desistir.

Vou colocar no cabelo uma rosa

Quero até a solidão esquecer.Jamais!

Esta vontade de amar, é tão maravilhosa!

Que por hoje esqueço as lágrimas e os ais.

 

 

 

 

sinto-me: Feliz, felicidade hoje dobra
publicado por rosafogo às 23:33

Sexta-feira, 01 de Maio, 2009

 

 

Onde encontrarmos uma rosa, onde ouvirmos um canto melodioso, aí encontraremos uma grata recordação da Juventude e nos sentimos jovens outra vez.

 

Alguém escreveu, e eu li por aí, mas ficou-me na memória, e é assim que acontece, quando se tem consciência do caminho percorrido, mesmo nem sempre  sendo bom,  alegra-nos lembrar a juventude, o sonho do primeiro amor e outras coisas que só acontecem nesse tempo tão precioso e generoso.

Eu geralmente falo muito sobre a saudade, sobre a infância, a aldeia, dos sinais que o tempo nos vai trazendo, daquilo que fomos e na transformação que também o tempo se encarregou de fazer . É no fundo uma angústia que me causa alguma intranquilidade , mas ao mesmo tempo é gostoso,  faz- me  bem á alma, e recordar é realmente como olhar uma rosa, ouvir algo melodioso...E como sou  ainda muito ousada, deixo aqui mais um poema feito a sonhar,  aqui entre as minhas flores, que ouvem os meus desabafos e me enchem de mimos, com a sua alegria e vida.

 

 

Hoje

 

 

Hoje flutuei sobre mares e marés

Vim de longe, vim andando

Atravessei prados de lés a lés

E tal como criança cheguei cantando.

O tempo não me assustou, coragem me deu

Este tempo de mim se apiedou

E me trouxe á memória todo o passado meu

Comigo atrás , lá bem  atrás voltou!

 

Tardes mornas, lembrando amores, tempo saudoso

Á memória me chegou o eco da voz da mãe

E o seu  sorriso e olhar luminoso

Voltou a mim a criança pura também.

Voltei ao tempo da pele macia e perfumada.

Hoje o tempo, deixou-me a alma agasalhada

 

Há dias de inexplicável alegria!

Alegrias que surgem em migalhas pequenas

Como este meu sonhar todo ele utopia!

Onde a força e a ousadia se juntam serenas

Fico neste aconchego nem que seja breve o momento

Pétalas de flores que são saudades plenas

Hoje florescem no meu pensamento.

 

 

sinto-me: Sonhando
publicado por rosafogo às 21:27

Sexta-feira, 20 de Março, 2009

 

De quando em quando, fico triste, porque o não saber ou seja a ignorância é uma coisa tristonha. Eu quero aprender, ao ver fazer tudo entendo, depois de ficar sózinha, tudo se me varre da memória. Por vezes assento tudo no caderninho de notas, mas nem assim por isso

eu acho que é mesmo da idade, outros acharão que é muita informação duma só vez.

É que vejo tudo tão certinho nos outros blogs dos meus amigos e tristemente no meu há

sempre qualquer coisa que falha.

 

Hoje Sou

 

Hoje sou um triste castelo em ruína

Não resta pedra sobre pedra. estou ruindo!

Este tempo que os meus alicerces mina

É como um raio que não perdoa, vai caindo.

Hoje sou um velho castelo solitário

Sereno onde o tempo velho se faz sentir!

O  vento louco duma Vida  pouco solidário

Fazendo de muralha dura, que não quer ouvir.

 

Cai sobre mim negra tempestade

Ficou comigo só um estranho amor

E tanta emoção de poeta da saudade

Que  canta, até ter na fronte gotas de suor.

Onde floresceu Vida e foi Verão

É agora sombra dum vasto arvoredo

Estéril  já de amor e de paixão

Desfeito o coração e  com a alma a medo.

 

 

 

 

 

sinto-me: desmemoriada
publicado por rosafogo às 21:57

mais sobre mim
Setembro 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9
10
11

12
13
14
16
17

19
20
21
22
23
24
25

26
27
28
29
30


últ. comentários
Queria amiga Poetisa Rosafogo, Que das coisas simp...
Olá!Vim apenas fazer um teste, para ver se consegu...
Parabens pelo post. Falar de coisas simples por ve...
Acontece-me exactamente o mesmo, Natália! Depois d...
É assim Mªa João, dispersei-me e agora é tão difíc...
Também me perco imenso, Natália. Não penses que és...
Há séculos dizes bem MªJoão, bem que eu gostaria q...
Para mim também foi uma alegria encontrar-te Ause...
Obrigada PC é bom encontrar palavras amigas.Tento ...
Olá Martinha obrigada por vires ler, tenho andado ...
pesquisar
 

blogs SAPO


Universidade de Aveiro

subscrever feeds