Quarta-feira, 24 de Março, 2010

 

 

Estas são fotos já de 2005 duma viagem inesquecível a Paris.

Hoje estive a relembrar a visita ao Museu do Louvre e ao

palácio de Versailhes, a Monmmartre, ao Moulin Rouge, a torre Eiffel etc.

Então resolvi fazer este slide, algumas fotos não estão muito boas

mas dá para imaginar a cidade luz.

Fiz um passeio no rio Sena, também muito agradável, embora a viagem

tivesse sido numa época de muito frio.

 

Tentei mas não consegui repôr o template que tinha, então tive que optar por este,

também vou tentar recolocar a música, de quando em quando fica tudo do avesso.

 

Vou deixar novo poema

 

 

MINHAS PENAS

 

 

Tarde pesada e nevoenta

As arvores parecem flutuar no Céu.

Já o tempo que há-de vir?

Curta estrada representa.

Já tudo é triste, tanto quanto eu.

Coaxanm as rãs na ribeira

Entristecem as manhãs geadas

Fica a vida sem eira nem beira

Minhas esperanças do avesso viradas.

 

Pássaros se escondem no arvoredo

Mais um dia o mundo velho a ruir

Meu olhar triste se deixa quedo

Finjo não ver nem sentir

Já é chegado o fim do dia

Não ouço mais das rãs o coaxar

Tomou conta de mim a nostalgia

Da vida vem o tempo se apossar.

 

Das horas que lamentamos

Umas duram muito, ou então?!

Duram pouco mais que nada

Dormem os pássaros nos ramos

Coaxam as rãs de aflição

Sigo ao peso dos anos vergada.

 

rosafogo

 


Quinta-feira, 09 de Julho, 2009
vogel072.gif (26300 bytes)

Meus amigos

 

Logo , logo, vou voltar, deixo-vos com umas fotos que serviram de experiência para aprender a fazer um slide. Lembrei-me que talvez, não fosse má ideia. Na verdade também não estou assim tão velha,como na foto, mas  era inverno, estava em casa aconchegada,e o meu neto apanhou-me, assim tal qual,no entanto, dá para ver que sou eu.

 

 

A todos um abraço com toda a minha amizade.

 

 

 

Marés

 

 

Desenho figuras na areia com os pés

Alcanço o fundo da solidão

Vou deixar o destino traçar as marés

E os sonhos deslizarem p'los dedos das mãos.

Do Céu, nada vem, nada cai!

Efémero capricho é esta Vida!

Afogo as minhas angústias, a alegria se vai,

Mas que desacerto este, me sinto perdida!

Perderam-se as figuras, o mar as levou,

A cada respiração, a cada arfar do peito

Ouço o bater quase surdo, do coração que o tempo parou.

E é neste meu viver, sem jeito,

Onde o tempo e os sonhos, são areia em crivo

Que, ergo a muralha, à maré em que vivo.

 

A onda, vem e vai, meu pensamento leva e tráz

Tão suave e intenso, fica meu sossego!

Que, a esperança corre, num silêncio de paz.

E volta de novo à vida, a força e o apego.

Tento levar avante, meu caminho até ao fim!

Com os pés na areia, traço novas figuras,

A maré as levará, e a mim?

Me deixará a sós? Com minhas amarguras?

 

 

 

 

 

 

 

 

sinto-me: alegre
publicado por rosafogo às 20:50

Segunda-feira, 08 de Junho, 2009

                    LAPAS

 

            A minha aldeia, é uma das freguesias da cidade de TORRES NOVAS, situa-se a 2 quilómetros desta cidade e chama-se LAPAS.
Assim chamada, porque assenta em cima de grutas (lapas), dizem os historiadores terem sido escavadas pelos Cristãos para se esconderem dos Romanos, mas também outros dizem que já são do tempo dos Mouros.Estas grutas tornaram-se um sítio misterioso, do qual surgiram muitas lendas.
A aldeia tem a Igreja da Nª. Sª. da Graça « que é a padroeira», a igreja foi edificada no ano de 1550, o povo é muito devoto.
No passado a economia baseava-se na agricultura, mas hoje é baseada essencialmente no comércio e na indústria devido á evolução e ás fábricas agora existentes.
Mesmo assim o seu chão, ainda dá bom pão, azeite, vinho e os famosos figos que se vendem secos. A minha aldeia é banhada pelo rio ALMONDA, que com ela namora em noites de luar, entrelaçando-a em seus braços, murmurando-lhe o seu Amor, cantando-lhe melodias em belas quedas de água, vizinhas dos velhos moinhos, e dá-nos ao olhar belas imagens de azul e verde, que ao fotógrafo ou ao poeta, sempre ajudará na sua obra.
Que mais dizer?! Que é linda ! Suas ruas, são pequenas ruelas estreitas, onde as crianças do meu tempo corriam descalças e eram felizes!
É de facto a aldeia da Minha Vida, hoje só a visito. Dela saí com 18 anos, mas nunca ela me saíu do coração, agora quando dela me dispeço, o coração bate
mais lento e o olhar humedece,É bela, vale a pena a visita!

E é linda a minha aldeia
E por mais que me invejem
E até a achem feia!
Não há outra assim igual
Meus olhos por ela enternecem!
É a mais bela de Portugal.
Á Srª da Graça
Talvez a beleza ela lhe deva
Hoje quem por ela passa
Não sai, sem que da sua água beba.

Este dito do último verso sempre o ouvi da boca dos nossos antepassados.

LAPAS
Freguesia de TORRES NOVAS
RIBATEJO

Á MINHA ALDEIA

Minha aldeia
Tens a doçura do tempo ído!
A beleza que afaga e ateia
Meu olhar por ti enternecido!

Trago ao poema este amor por ti
E na memória, ainda aquela menina
Que te ama e sempre te sorri
Quando a ti volta como eterna peregrina!

Deixa, deixa que te ame assim?!
Meu espelho de água meu amor meu Céu!
Em ti nasci, cresci e és para mim!
A chave deste segredo, que é só meu e teu.


Dedicado á minha aldeia - LAPAS-

Natalia Canais Nuno
As fotos foram adquiridas através da internet.

Querida amiga, agradeço que faça a postagem no seu Blog, que eu farei no meu dia nove, conforme regulamento.
Obrigado por toda a atenção e parabéns pela iniciativa.

 

 

 

 

 

Atenção Amigos:

Este trabalho, encontra-se postado no Blog com o nome: aldeiashistoricasdeportugal.blogspot.com  a partir do dia 9/06.

Há vários textos a serem avaliados, daí que seria óptima a vossa visita, pela minha parte deixo já aqui o meu grande agradecimento.

 

 Hoje dia 9 , estarei ausente, por motivos familiares urgentes, por este motivo ,são duas da  manhã , no meu relógio e sou obrigada a postar,  sob pena de não conseguir fazê-lo mais.

Apesar da hora,  como iniciei o trabalho ás 22 horas do dia 8 , verifico que saíu  com essa data.

Nada a fazer, os meus agradecimentos, aos que me deram força, para que este meu sonho se realizasse.

  

sinto-me: Contente
publicado por rosafogo às 22:02

Quarta-feira, 18 de Fevereiro, 2009

 

 

 

 

Quando se sente uma sensação de rejeição, nem queremos acreditar o que se está a passar conosco. Sente-se uma certa revolta e há o desejo de nos esquecermos de nós próprios.Possívelmente não acontecerá com todos, mas é isto que eu sinto com todas estas

mudanças que a vida operou em mim.Mas haja alegria, que como diz o povo e tem razão

«tristezas não pagam dívidas». Não saí e este é o resultado.

 

Quem é a rapariga da fotografia?

 

Quem é a rapariga da fotografia?

Ninguém lembra, nem reza a história!?

Tem alguma semelhança...Quem diria!

Será?! Que é a que guardo na memória?!

 

Não é... que não me sai da cabeça?!

Ás vezes, lembro-me dela tão vivamente!

Não! Não é ela...ainda que pareça!

Que ideia absurda, que repugno firmemente!

 

Está irreconhecível, só pode ser!

Se fôr também não há reconciliação

Deixem, deixem-me o  presente esquecer.

 

Ah! Agora o que mais quero é esquecê-la!

A quem ?! À rapariga, pois então!

Há muito despedi-me dela.Deixei de vê-la!

 

 

música: Cortazar
sinto-me: trite não triste
publicado por rosafogo às 18:55

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